terça-feira, 10 de agosto de 2010

RESUMO DA LIÇÃO 7 – A VITÓRIA SOBRE O PECADO

RESUMO DA LIÇÃO 7 – A VITÓRIA SOBRE O PECADO

VERSO ÁUREO: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." Rom 6:14

A lição desta semana fala sobre a santificação e está baseada em Romanos cap. 6.

É possível ser santo? É possível obter a vitória sobre o pecado?

ALVOS DA LIÇÃO:
1)A graça que nos está disponível é abundante e provém do trono de Deus, do próprio Deus.
2) O pecado é tão terrível que passa a reinar na vida daqueles que lhe dão espaço. O pecado gera morte
3) Embora não estamos debaixo da lei; e sim da graça, necessitamos de guardar a lei como prova da salvação. A obediência gera vida
4)O Cristão genuíno tem o dever de produzir frutos para a santificação.


DOMINGO: GRAÇA ABUNDANTE

...Mas onde o pecado abundou superabundou a graça.” Rom. 5:20. Este é certamente o ponto culminante na argumentação de Paulo para defender a graça em relação a obra do pecado na vida do cristão.

O que é Graça?

“Graça”, cháris, é a favorável disposição de Deus para salvar. Esse é, indubitavelmente, um dos mais eloquentes textos da Bíblia que confirmam o amor de Deus e Seu desejo de que todos se salvem. “Não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei” Ez 18:32.

A graça de Deus não nos isenta de termos as tentações na carne. Embora o cristão tenha a graça de Deus à sua disposição, sempre terá que batalhar contra o pecado.
A graça de Deus só nos é possível porque Jesus pagou-nos o preço. Ele viveu sem pecado, morreu para nos salvar e ressuscitou vencendo a morte. Seu sacrifício de vitória nos torna capazes de obter essa salvação.

SEGUNDA FEIRA: O PECADO PERSONIFICADO

Em Romanos 6:12 está escrito: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às vossas paixões.”

O que é pecado?

Pecado é a versão do termo hamartía, o pecado tomado como princípio operativo no mundo. O empenho do apóstolo para que o pecado não reine nos crentes não significa que ele espera que estejam agora isentos do pecado, ou sem a presença do pecado.

Então, em 6:12, ele interpela os leitores a não permitir que o “pecado reine” sobre eles.
O pecado aqui parece exercer uma espécie de soberania. Mas é bom lembrarmos que o pecado não é o rei. Existe alguém por trás, que introduz o pecado na vida das pessoas. É Satanás e seus agentes. Ele aproveita das fraquezas das pessoas e provoca tentações para as pessoas pecar. São mais de 6 mil anos de fraquezas, debilidades e mazelas da humanidade.

Faz bem lembrarmos que o inimigo além de estar acordado, sua função principal é desencaminhar os filhos de Deus do Caminho e os conduzir à derrota espiritual.

Devemos vigiar nossa alma para que o pecado não nos domine, e sim Cristo. “Cristo em Vós a esperança da glória”


TERÇA-FEIRA: DEBAIXO DA LEI?

O que é viver sob a lei?

Os judeus diziam. “Não matarás”, mas permitiam a morte por apedrejamento. Entendiam a lei, mas não a praticavam. Pois não viviam sob a graça, e sim sob a lei

Este tema parece repetir, mas dentro deste contexto, Paulo quer dizer que a pessoa que vive debaixo da lei, isto é, sob o regime judaico tal como era praticado nos seus dias, com todas as suas regras e regulamentos de feitura humana, será sempre regida pelo pecado.

Quem vive debaixo da lei?

É o transgressor. Pois se o motorista avançar o sinal vermelho do semáforo estará sujeito a pena da lei. Se o fumador fumar em local proibido, deverá pagar uma multa e, consequentemente estará sob a lei.

Lei. Paulo se refere ao sistema judaico de salvação, justificação por obras da lei, ou através do legalismo. Então, aqueles que estão debaixo da lei estão, de qualquer forma, debaixo da condenação da lei, pois o legalismo jamais confere poder para a vitória sobre o pecado. Em contrapartida, Paulo afirma que os verdadeiros cristãos estão debaixo da graça, ou seja, eles foram envolvidos pelo plano salvífico de Deus. Esta é a razão por que o pecado não exerce domínio sobre eles, e eles não são condenados.


QUARTA-FEIRA: DOIS SENHORES EM CONFRONTO

O título de hoje dá um sabor de guerra. E estamos mesmo numa guerra.

Desde a queda de Lúcifer a humanidade está em uma guerra aberta. “Pelo que alegrais ó céus e vós, que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apoc. 12:12

Paulo toca esse ponto ao afirmar que tanto a graça como o pecado intentam o domínio do ser humano; e alguém se deixa dominar em nível de concessão mental. Se alguém submeter sua mente ao domínio de Deus, Este dominará sobre a totalidade do seu ser. O mesmo ocorrerá em relação ao inimigo de Deus

“Não sabeis vós que, a quem vos apresentardes por servos, para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis? Ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?. Rom 6:16

O antinomismo nega a necessidade da obediência e Paulo prega contra isso.
Embora somos livres para obedecer, inevitavelmente ou vamos servir a Deus ou ao inimigo.


QUINTA-FEIRA: O FRUTO PARA A SANTIFICAÇÃO

O que é santificação?

A santificação é o resultado de fazermos as escolhas certas. É vivermos de conformidade com a vontade de Deus. Na maioria das vezes, vamos ter que ir contra a nossa natureza para sermos felizes do lado de Deus.

Em Rom 6:22 diz: “Mas agora, libertos do pecado, e feitos servos de Deus tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.”

A maior tragédia na vida cristã é a suposição de que o cristão é livre para viver o estilo de vida que bem lhe parecer, sem levar em consideração o que Deus espera dele; sem se importar com a ética do que é correto e do que é errado. Esta é a fantasia com que o antinomismo, ou liberalismo, embala a muitos no engano. Ser livre da justiça, entretanto, é ser escravo do pecado, e vice-versa. Não há uma terceira alternativa.

Bom estudo.

Luís Carlos Fonseca

2 comentários:

  1. Os autores da lição amam a lei de Deus e colocam sua maior enfase no perigo da crença na graça que nao leva a vitoria sobre o pecado. Como resultado o raciocínio inspirado sofre uma erosão. Graça é definida primeiramente como poder para obediencia. Se este fosse o caso onde estaria o escândalo do evangelho? Onde estaria a ofensa da cruz? O que teria levado Cristo ao Calvário? Onde estaria a "loucura" da pregação apostólica? Como compreenderíamos a "justificação do ímpio" do capitulo 4? Todo aquele que mergulhar no oceano da graça de Romanos e Galatas serão transformados mas nao pela teologia da obediencia, mas pelo escândalo das boas novas dAquele que ensinou o lugar de misericórdia no santíssimo (hilasterion) como a essência da graça que liberta da culpa pelo favor de um amor imerecido libertando o pecador para obedecer a lei por amor a Cristo, em resposta a sua obediencia para nossa salvação. Se a obediencia do cristão fosse o propósito central da graça, Cristo teria vindo ao mundo para ser abraçado e exaltado pelos "seguidores" de Moisés. Enquanto Paulo ensinou a graça teologicamente, Cristo ensinou a graça primariamente por suas curas imerecidas. A lição é rica em bons e verdadeiros conselhos, mas os pecadores perturbados por uma consciência aflita atormentada pela culpa (como Martinho Lutero descreve em seu comentário de Romanos), encontrarão pouco bálsamo para o desespero da condição humana pecaminosa diante de um Deus Santo.

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