segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Resumo da Lição 1 – História e histórias



OBJETIVO DESTE ESTUDO – Mostrar que, por trás dos fatos históricos, Deus está dirigindo os acontecimentos.


VERDADE CENTRAL – Deus é o dono da história.


INTRODUÇÃO – O VALOR DAS HISTÓRIAS
a) Uma nova série de lições está diante de nós. Alguém poderá perguntar: Por que estudar histórias, algumas de personagens até pouco conhecidos? Neste trimestre, estudaremos a vida de pessoas que não foram estrelas em seus dias. Foram pessoas que trabalharam para Deus nos bastidores, mas nos legaram preciosas lições que, se seguidas, nos ajudarão em nossa caminhada cristã. Passado o período da era moderna, onde o científico tomou o lugar das histórias, chegamos à era pós-moderna, quando as histórias são valorizadas novamente.
Uma pergunta que poderá vir à sua mente enquanto estuda estas lições poderá ser: Por que a história de algumas nações são mencionadas nos relatos bíblicos e outras, não? Por que algumas pessoas são mencionadas e outras não? A resposta é: Deus é o dono da história e todos os acontecimentos, quer de nações ou de indivíduos são registrados na história bíblica porque cumpriram algo determinado por Deus no desenrolar de Seu grande plano – a salvação da humanidade.


Isso mostra que é Deus quem dirige a história, e não os homens. Ellen White nos ajuda com este pensamento ao dizer: “Nos anais da história humana, o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade” (Educação, p. 173).


b) Algumas respostas para seus alunos, por que estamos estudando a história e as histórias seriam:
1- Mostrar que é Deus quem dirige a história.
2- A verdadeira filosofia da história é encontrada na Palavra de Deus.
3- Cada pessoa e cada reino tem um lugar designado por Deus na história.
4- Cada um é responsável pela sua própria história.
5- Nada acontece por acaso no plano divino.


Obs. Leia as cinco declarações acima e pergunte se seus alunos têm sentido isso na vida da Igreja e em sua vida particular.

I – PESSOAS E ENREDOS
O autor das lições deste trimestre define enredo como uma sucessão de eventos que leva a uma conclusão. Em nosso estudo, analisaremos o enredo das histórias com seus personagens que aparecem na Bíblia como parte do plano de Deus – a salvação da humanidade. Nos acontecimentos naturais, como terremotos, maremotos, vendavais, tsunamis, etc, há o registro dos acontecimentos, há um enredo, mas, não havendo personagens, não serão analisados neste estudo. No pensamento escatológico adventista, há duas dimensões em cada fato histórico. A dimensão humana e a divina.


No livro Educação, há um belo comentário sobre a visão de Ezequiel capítulo primeiro. Ali aparecem rodas se movendo de maneira aparentemente muito complicada, querubins que se movem, criaturas viventes, etc. O enredo parece muito confuso. Entretanto, Ellen White diz que tudo se movia em perfeita harmonia, porque acima de toda aparente confusão estava o Eterno (Educação, p. 177, 178).

Em cada uma das histórias analisadas neste estudo, destacamos os seguintes pontos:


1- O enredo tem duas dimensões – A humana e a divina.
2- Deus está sempre ativo no desenrolar da história.
3- Os personagens analisados fazem parte do enredo.
4- Algumas informações dos personagens são muito concisas e resumidas, mas suficientes para entendermos o papel que o personagem desempenhou.
5- No juízo final, cada personagem terá oportunidade de ver o papel que desempenhou como parte da História.


Comentando os momentos finais da história da humanidade, antes da destruição final dos ímpios e Satanás, Ellen White descreve o momento em que as últimas cenas da vida de cada um são apresentadas diante do Universo. Os que participaram da morte de Cristo, os perseguidores, os malvados e os ímpios veem pela última vez sua história repassada diante dos olhos. “Cada ator relembra a parte que desempenhou”, afirma Ellen White (O Grande Conflito, p. 667).


Obs. Pergunte aos seus alunos: Olhando para sua vida até hoje, como tem sido sua atuação como ator nesse drama da história?

II – CENÁRIO
Neste estudo, além do enredo, analisaremos o cenário. Cenário é o ambiente com todos os detalhes em que ocorre a história, incluindo os personagens. A atitude das pessoas, vista num cenário adequado, nos ajuda a compreender melhor o que aconteceu. Falando da história secular, os escritores SEMPRE deixaram lacunas. Às vezes, nos privam de fatos muito importantes, que aos olhos do autor não eram relevantes. Entretanto, no futuro, esses fatos omitidos deixaram as histórias incompletas.


No caso do narrador bíblico, isso não aconteceu. “Por que não, os autores foram COMPLETOS em suas narrativas?” você perguntará.

Resposta: Eles não foram COMPLETOS quanto aos fatos. Mas, como foram orientados pelo Espírito Santo, narraram somente o que era necessário para que compreendêssemos o plano geral de Deus para nossa vida. As partes relevantes foram narradas, por isso, estão fielmente registradas. Veja alguns cenários com seus personagens e tente extrair lições para sua vida.


1- O cenário da caverna em que Davi encontrou Saul e poderia tê-lo matado, mas não o fez (1Sm 24:1-6).
2- O cenário de José sendo assediado pela patroa e não cedendo à tentação (Gn 39:6-12).
3- O cenário de Boaz à porta da cidade legalizando seu direito de cuidar de Rute (Rt 1: 1, 2).

O que o cenário nos proporciona?
1- O cenário nos ajuda a entender melhor a atuação de cada ator no desenrolar da história.
2- O cenário pode nos situar no tempo em que o fato aconteceu. A arqueologia tem desvendado mistérios que até então lançavam dúvidas sobre alguns relatos bíblicos, hoje comprovados pelo cenário que foi desenterrado.
3- O cenário pode nos levar a racionalizar sobre nossas atitudes. Davi poderia ter matado Saul e se desculpar porque estava acuado e pressionado por seus homens. Mas não o fez. José poderia ter racionalizado dizendo que, por ser subordinado, tinha que atender à sua patroa. Mas não o fez.
4- O cenário pode nos ajudar a compreender melhor o caráter dos personagens (Dê exemplos de situações em que tudo era desfavorável, mas eles se mantiveram fiéis).


Obs. Comente com seus alunos sobre situações em que fracassamos, pondo a culpa no cenário.

III – ESCREVENDO MINHA HISTÓRIA
Alguém sentenciou: “Cada um escreve sua própria história.” Eis aí uma grande verdade. Nesta primeira lição, uma base é lançada como pano de fundo para que possamos compreender melhor as lições e os personagens subsequentes. Moisés havia morrido, e agor,a Josué assumia o comando do povo escolhido de Deus. O primeiro desafio era cruzar o maior obstáculo físico – o rio Jordão. Como fazê-lo? Era o desafio. Essa geração conhecia apenas a história da passagem do mar Vermelho. Não tinha vivido aquela experiência. Por isso, Deus secou o Jordão para lhes mostrar que o Deus que secara o mar Vermelho havia quarenta anos ainda era o mesmo Deus.


Enquanto Josué viveu, o povo se ocupou em colonizar a terra e expulsar os cananeus. Após a morte de Josué, o povo se acomodou, e o restante dos habitantes da terra continuou a conviver lado a lado com eles. Mais adiante, os cananeus seriam uma pedra no sapato dos israelitas pelo resto da vida. Não tendo mais a figura de Josué como líder forte, as tribos não tinham mais um comando centralizado, e a história bíblica relata que “cada um fazia o que achava mais reto. (Jz 21:25).


Vamos analisar daqui para a frente a história de Israel, embora esta tenha se iniciado com a migração dos patriarcas hebreus da Mesopotâmia para a Palestina (John Bright, História de Israel, p. 15.) A ocupação israelita da Palestina ficou concluída, e a confederação tribal formada, aproximadamente no final do século treze (Idem, p. 222). Esse período ficou conhecido como a idade das trevas.

Analisemos alguns pontos:


1- Pela situação geográfica da região, a unidade das tribos era muito difícil.
2- As guerras, a partir da morte de Josué, eram feitas mais em sentido de emergência – defesa do que de conquista.
3- Em algumas regiões, os israelitas se uniram aos povos da terra, absorvendo suas práticas religiosas e seus cultos.
4- Os israelitas aprofundaram a desunião nesse tempo por situações geográficas, distâncias e acomodação dos interesses individuais de cada tribo.
5- Perderam a visão do conjunto por se dedicarem aos interesses individuais.
6- A história desses cerca de 200 anos mostra que Israel sobreviveu graças à atuação divina em suscitar lideres carismáticos que se levantavam em defesa de todos.


Obs: Que lições podemos aprender da história de Israel nesse período, baseado nos seis itens mostrados acima?

IV – A FORÇA DA CULTURA
Em nosso estudo, chegamos à conclusão de que há dois tipos de cultura: a cultura do Céu e a cultura terrena. A cultura do Céu é comunicada a nós pela revelação divina. É ímpar, retilínea, consistente, apropriada a todos e aceita universalmente. A cultura terrena é multifacetada. Na verdade, são culturas diferentes e diversas. Tem origens em seus ancestrais, sofre mutações e adaptações, faz parte da vida de um povo e pode influenciar e ser influenciada por outras culturas.


Voltando aos israelitas, chegamos ao momento em que eles ainda não tinham uma cultura sólida na terra da Palestina. Estavam se acomodando a um novo estilo de vida, vivendo num ambiente novo e sendo influenciados pela cultura dos vizinhos. Esses tinham reis como líderes, e não tardou para que Israel pedisse a Deus um rei. Deus atendeu ao seu pedido. Entretanto, ao viver a nova experiência, tiveram muitas dificuldades e continuaram sendo influenciados pela cultura regida por uma monarquia. Vejamos alguns problemas que tiveram de enfrentar:


1- Salomão se adaptou à cultura religiosa de suas mulheres e passou a adotar a prática religiosa delas.
2- Os reis eram polígamos. Essa prática foi absorvida pelos reis de Israel (Davi, Salomão, etc.).
3- Jeroboão I adotou as práticas culturais do culto cananita, construindo dois lugares para adoração (Betel e Dã), em oposição à adoração centralizada em Jerusalém e ministrada pelos sacerdotes escolhidos por Deus.
4- Nos cerca de duzentos anos seguintes, a nação de Deus estava tão distante da cultura do Céu e tão adaptada às culturas terrenas que a Assíria invadiu Israel em 722 a.C. e o levou para o cativeiro, e Babilônia invadiu Judá entre 605 e 586 a.C. e a levou para o cativeiro babilônico. O povo de Deus como nação já dividida em duas sucumbiu totalmente.


Quais os princípios que devem nos reger em relação às culturas?
a) Os valores eternos não devem ser comprometidos para se acomodar às práticas culturais locais não aceitáveis.
b) Os cidadãos da cultura celestial não devem ser preconceituosos, desvalorizando os que não conhecem a cultura divina. Veja o exemplo de Pedro e Cornélio.
c) Devemos usar as práticas culturais compatíveis com a Bíblia para fazer a aproximação.
d) Devemos rejeitar as práticas culturais que se chocam com a cultura divina, expressa na revelação.


Obs. Como você avalia a atitude de Deus na história, ao trazer Seu povo de volta, depois de setenta anos de cativeiro e os restaurar novamente à sua terra?

CONCLUSÃO
O envolvimento ativo de ­Deus na história é um conceito muito importante nas Escrituras. Leia Daniel 2:21. Ellen White nos desafia a ter confiança na condução da história pela mão de Deus com as seguintes palavras, conhecidas pela maioria dos adventistas do sétimo dia: “Ao recapitular nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso progresso até o estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado. Somos agora um povo forte, se pusermos nossa confiança no Senhor; pois estamos lidando com as poderosas verdades da Palavra de Deus. Tudo temos a agradecer” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 162).

ITENS PARA DISCUSSÃO EM CLASSE COM SEUS ALUNOS:
1 - Sua história está sendo escrita. Com que você está se preocupando?
2 - Como as histórias podem ser ferramentas eficazes no ensino da verdade?
3 - Com que frequência você julgou alguém precipitadamente, antes de conhecer fatos importantes sobre a pessoa e suas circunstâncias?
4 - Com que frequência você foi julgado por pessoas que não conheciam todos os fatos a seu respeito?

Resumo preparado por: Pr. Ivanaudo Barbosa – Secretário da União Nordeste Brasileira

Bom Estudo.

Luís Carlos Fonseca

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os abraços de Deus

E. Lloyd Erickson menciona em seu livro “O Abraço de Deus”, alguns tipos de abraços que recebemos de Deus:
1) Abraços Práticos – São aqueles abraços que recebemos sem merecer, mas que vem das mãos de um Deus de amor, misericórdia e cuidados para com Seus filhinhos. São os abraços naturais e casuais, como: a água, o ar, uma noite de repouso e os alimentos. Deus envia “a chuva tanto a bons como a maus.” Deus criou o planeta e o mantém, mesmo com a presença do pecado.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

RESUMO DA LIÇÃO 13 – TUDO O MAIS É COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO. Há pontos essenciais relacionados com à salvação, como: A morte de Jesus, Sua intercessão, Seu perdão, Sua volta, o Juízo, o amor, a graça, a fé, os mandamentos de Deus, etc... Há outros assuntos que não constituem pontos de salvação, mas são necessários para o crescimento espiritual, como: O lavar das mãos, o comprar e comer carnes sacrificadas aos ídolos, o trajar-se, o consumir alguns alimentos, etc... Isso tudo são comentários.

VERSO ÁUREO: “Mas tu, porque julgas o teu irmão? Ou tu, também, porque desprezas o teu irmão? Pois, todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.” Rom. 14:10

DOMINGO – O IRMÃO MAIS FRACO. Quem era o irmão fraco na expressão de Paulo? A questão aqui está relacionada com comer carnes que tinham sido oferecidas aos ídolos pagãos, e que, depois eram colocadas no mercado para serem vendidas. Aqui não está a falar a respeito de carne de porco e outras carnes proibidas por Deus. O Concílio de Jerusalém já havia decidido a respeito deste assunto. A resolução foi de que, estando certos que tal carne foi sacrificada a um ídolo, não deviam comprar e comer; mas, se não sabiam da procedência podiam comer. Hoje temos produtos fabricados por entidades que estamos em desacordo, como. Nova Era, maçonaria e fábricas de pessoas espíritas. Se a consciência pesar, não devemos avançar, mas não podemos julgar aqueles que usarem tais produtos. Dentro da luz que temos, alguns podem criar problemas sobre as declarações de Ellen White sobre o uso do leite, ovos e carnes. O verso áureo é claro em mencionar que não podemos julgar nosso irmão. Os vegetarianos e os que comem carne devem respeitarem-se e não acusar ou diminuir o próximo. O mais fraco é aquele que julga ou critica o seu irmão.

SEGUNDA-FEIRA – A MEDIDA COM QUE MEDIRES. Que medida é essa? É o juízo humano. Quem somos nós para julgar, sendo que precisamos de perdão e um dia seremos julgados? A Palavra é clara: “Não julgueis para que não sejais julgados.” Mat. 7:7 O juízo pertence somente a Deus. O ser humano gosta de brincar de Deus quando emite juízo sobre o seu próximo. Nada que venha influenciar negativamente a vida do nosso irmão devemos fazer. Devemos viver de forma humilde e respeitosa. O assunto das carnes sacrificadas aos ídolos continua. “...nenhuma coisa é em si mesma imunda, a não ser aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.” Rom 14.14 Paulo mesmo mencionou que o ídolo não é nada para aquele que não crê nele. Ver ICor 8:4

TERÇA-FEIRA – NÃO CAUSAR OFENSA. Como podemos não escandalizar os outros? Através do vestir, do comer, beber, falar, relacionar, cumprir os compromissos e lugares que frequentamos. “Se por causa da comida se contrista o seu irmão, já não andas conforme o amor.” Rom 14:15. “Sigamos, pois, as coisas que serve para a paz e para a edificação de uns para com os outros.” Rom 14:19. “Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas que o teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.” Rom. 14:21. Nada que venha influenciar negativamente a vida de um irmão devemos fazer; mesmo porque, somos fracos e podemos praticar os mesmos erros dos outros. “Ai daquele homem por quem o escândalo vem:” Mat. 18:7. O caminho seguro para não causarmos escândalo é estarmos escondidos na cruz de Cristo, e em intima comunhão com Ele.

QUARTA-FEIRA-A GUARDA DE DIAS. Que dias eram esses? Eram os feriados nacionais dos Judeus.

7 FESTAS

DATA

LEV 23:

1ª Páscoa

14 de Nisan

5

2ª Pães Asmos

15 a 21 de Nisan

6-8

3ª Primícias

16 de Nisan

10-14

4ª Pentecostes

6 de Sivan

15-21

5ªTrombetas

1º de Tishri

24, 25

6ª Expiação

10 de Tishri

27-32

7ª Tabernáculos

15 a 21 de Tishri

34, 35; 39, 40




Por serem feriados, esses dias eram considerados de descanso. Estes são os sábados referidos em Colossenses 2.14-16. O dia em que Jesus passou na sepultura foi chamado de “sábado grande” Jo 19:31, porque nesse dia três sábados coincidiram: a Páscoa, o semanal e o cerimonial por ser o primeiro dia dos asmos, 15 de Nisan. Aqui Paulo não está a falar do sábado semanal, mas sim das festas nacionais dos Judeus. O próprio Paulo enalteceu o dia do mandamento como sagrado. Ver Actos 18:4, 16:13

QUINTA-FEIRA – BÊNÇÃO ADEQUADA. Veja as bênçãos requeridas dos santos: 1) “Ora o Deus da paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento, uns para com os outros, segundo Cristo Jesus. Para que, concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e pai do Nosso Senhor Jesus Cristo” Rom 15:5 e 6 29. 2)“Ora o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz, em crença, para que abundeis em esperança, pela virtude do Espírito Santo.” Rom 15:13. 3) 2E o Deus da paz esteja com todos vós. Amém.” Rom 15:33

“A conversão é uma obra que a maioria das pessoas não aprecia. Não é coisa pequena transformar um espírito terreno, amante do pecado, e levá-lo a compreender o inexprimível amor de Cristo, os encantos de Sua graça, e a excelência de Deus, de maneira que a alma seja possuída de amor divino, e fique cativa dos mistérios celestes. Quando a pessoa compreende estas coisas, sua vida anterior parece desagradável e odiosa. Aborrece o pecado; e, quebrantando o coração diante de Deus, abraça a Cristo como a vida e alegria da alma. Renuncia a seus antigos prazeres. Tem mente nova, novas afeições, interesses novos e nova vontade; suas dores e desejos e amor, são todos novos.” A fé pela qual eu vivo, MM, 1959, 139.

Bom estudo.

Luís Carlos Fonseca

sábado, 18 de setembro de 2010

As Provações Aperfeiçoam o Carácter

Somos como jóias moldadas com os instrumentos da adversidade. Se o martelo do joalheiro não for forte o suficiente para aparar nossas arestas, ele usará a marreta. Se formos duros, ele usará o que for necessário. Cada conflito que temos é uma oportunidade para a edificação do carácter.
Os músculos e fibras espirituais são desenvolvidos com os conflitos. “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência. E a paciência a esperança; e a esperança não traz confusão...” Rom. 5:3-5. Os acontecimentos externos não são tão importantes como a transformação interior, que é invisível aos olhos, mas não à alma. As circunstâncias da vida passam, mas o carácter permanece. A Bíblia compara as provações ao fogo que refina o metal queimando as impurezas. “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro, que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo.” I Pedro 1:7. Certa vez fizeram a seguinte pergunta a um ourives: “Como você sabe que a prata é pura” Ele respondeu: “quando vejo meu reflexo nela.” Deus quer purificar-nos; e para isso, Ele está disposto a fazer passarmos pelas mesmas experiências que Jesus passou. Isso inclui solidão, tentação, pressão, crítica, rejeição, doenças e outros problemas. Jesus aprendeu a obedecer por meio dos Seus sofrimentos, e foi aperfeiçoado. “...É certo que com Cristo padecemos, para que com Ele sejamos glorificados.” Rom. 8:17. As provas podem gerar duas atitudes. Produzir amargura de alma ou gratidão. Qual será sua opção?

Um grande abraço,

Luís Carlos Fonseca

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

RESUMO DA LIÇÃO 12 – O AMOR E A LEI

VERSO ÁUREO: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom. 12:2

INTRODUÇÃO: O estudo deste semana está em Romanos 12 e 13. E Paulo procura mostrar para os membros da igreja de Roma que acima da necessidade de obedecer a Lei, está o dever do amor à Deus e às pessoas. Ele mostra, de forma clara; que, para se poder guardar a lei, primeiro é necessário manter uma viva ligação de amor e obediência a Deus e à Sua palavra. Só então é que podemos guardar a lei. Tentar guardar a lei por nossas próprias forças é tentar o impossível. Paulo menciona, nos textos desta semana, o bom relacionamento que deve haver com todas as pessoas.

DOMINGO: Porque Paulo diz em Romanos 12:1 que o corpo precisa ser sacrificado? Os sacrifícios não pertenciam ao Velho Testamento? Como é isso? Aqui nos é feito um apelo para lutarmos contra o eu e o pecado. “...Assim como Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também com este pensamento que Aquele que padeceu na carne já cessou do pecado.” I Pedro 4.1. A ideia é que o pecado não mais reine em nós. Veja este verso de Rom 6:12: “ Não reine,, portanto, o pecado, no vosso corpo mortal, para lhe obedecer-lhe em suas concupiscências.” Ver também I Pedro 1:18 e 19. Quando alguém pega alguma virose, logo procura um medicamento para eliminar. O acto de eliminar, incomoda e traz desconforto. Assim é quando o pecado é eliminado de nós. Torna-se em um sacrifício tirar tanta sujeira dos armários da alma.

SEGUNDA-FEIRA: O tema de hoje é um dos mais complicados que há para ser vivido. Vivemos para dentro e não para fora; isto é. Temos a tendência de viver de forma egoísta e presunçosa. O apóstolo mostra que o amor deve ser expresso de forma prática. A humildade pessoal deve sobressair nos filhos de Deus. Vejamos os exemplos bíblicos de Romanos capítulo 12. Verso 3 “Ninguém se julgue mais do que é.” Verso 10 “Preferindo-vos em honra uns aos outros.” Verso 16 “Não sendo sábios em vós mesmos.” Temos portanto o maior exemplo de humildade em Jesus: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim que Sou manso e humilde de coração.” Mat.11:29

TERÇA –FEIRA. Até que ponto devemos prestar obediência aos governantes? Em Romanos 13, Paulo demonstra como o cristão deve se relacionar com o mundo. Embora o crente autêntico não aprove qualquer forma de mundanismo, nem se considere “do mundo” ver João 17:16, ele, entretanto, está no mundo, aqui vive, e desfruta de coisas boas, ou relativamente boas, e necessárias, que o mundo disponibiliza. Isso o consciencializa de deveres a cumprir para com o mundo. O apóstolo começa afirmando que as autoridades governamentais foram constituídas por Deus, e devem ser tidas como tais. Em I Timóteo 2:1 e 2 Deus nos pede para orarmos pelos governantes. Veja este texto de Ellen White: “Devemos reconhecer o governo humano como uma instituição determinada por Deus, e ensinar que lhe devemos obediência, como um dever sagrado, dentro da sua legítima esfera. Mas, quando as suas exigências se chocam com as reivindicações de Deus, temos que obedecer a Deus e não aos homens.” Actos dos Apóstolos, 48

QUARTA-FEIRA. Quem é o nosso próximo mais próximo? Não devemos nos esquecer, que só conseguimos amar e respeitar o próximo, se amarmos e respeitarmos a nós próprios primeiramente. Jesus disse: “Amai o próximo como a vós mesmos.” Só depois é que estamos habilitados para demonstrar amor ao próximo. O mandamento é este: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros, porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” Rom. 13.8. Como deve ser o amor? Em romanos 12 menciona o tipo de amor que devemos demonstrar:Amar sem hipocrisia, detestando o mal e apegando-se ao bem v. 9; Amar cordialmente e fraternalmente, considerando o próximo mais digno de honra v. 10; Socorrer os santos em suas necessidades e praticar a hospitalidade v. 13; Abençoar, e jamais amaldiçoar, nem mesmo os que perseguem v. 14;Alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram v. 15, é claro, sem hipocrisia como determina acima a primeira qualidade de amor;Cultivar a estima recíproca v. 16 ;Substituir o orgulho pela condescendência com o humilde v. 16; Não presumir de si mesmo como sendo sábio v. 16; Não pagar o mal com o mal, mas esforçar-se para fazer o bem a todos v. 17; Fazer o possível para viver em paz com todos v. 18

QUINTA –FEIRA Por que é tão importante nos relacionarmos com todos? Não seria suficiente vivermos no nosso cantinho e sossegados? Paulo deixa muito claro em romanos 13 que é por causa da breve volta de Jesus. “E digo isto, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono, porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.” Rom. 13:11. Viver na expectativa da volta de Jesus é ter a vida inteiramente dedicada a Ele, e todos os nossos interesses voltados para o alto, “onde Cristo vive, assentado à direita de Deus” Cl 3:1, 2, mantendo a consciência despertada e atenta para os solenes acontecimentos que ora se processam e que logo culminarão no aparecimento do Rei da glória.

CONCLUSÃO: “O Senhor vai voltar em breve...e devemos estar prontos e à espera do Seu aparecimento...Há muito que esperamos, mas nossa esperança não deve diminuir...Estamos a chegar ao tempo em que Cristo virá com poder e grande glória para levar os Seus remidos para o lar eterno.” Test. Igreja Vol. 8, 253

Um abraço,

Luís Carlos Fonseca