sexta-feira, 5 de agosto de 2011

RESUMO E COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 7 – A ADORAÇÃO NOS SALMOS


VERSO ÁUREO:  Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.” Salmo 84: 1 e 2

OBJETIVOS DA LIÇÃO: Descrever a grande variedade de emoções e conteúdos, tanto pessoais como coletivos dos temas tratados nos Salmos. Sentir a identificação com os profundos lamentos e com os louvores sublimes desses cânticos de adoração. Analisar as lindas imagens do santuário e da adoração nos salmos.

INTRODUÇÃO: A palavra hebraica traduzida por Salmos significa cantar com acompanhamento instrumental. E podemos ver alguns dos principais instrumentos musicais no Salmo 150: “Louvai ao Senhor. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder. Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes.”


Assim sendo, os salmos eram cânticos que estavam intimamente ligados ao culto e Israel. Primeiramente no tabernáculo e depois no templo, mas eram cantadas em outras situações e momentos em grande ajuntamento de pessoas mesmo fora destes lugares sagrados. Embora tenhamos as letras dos hinos de Israel, não possuimos a música. Imagine como seria fascinante ouvirmos esses cânticos na língua original, cantados ao som da música daquele tempo. Hoje temos lindas músicas que foram preparadas por servos de Deus no decorrer dos séculos, e que são  inspiradas por Deus. Quando cantamos essas músicas, ficamos como que extasiados! Cito as músicas “Jeová Castelo Forte” e “Graça Excelsa” que estão no hinário Adventista sob os números 33 e 208 com seus lindos significados e contexto histórico.

Os salmos em si são ricos e profundos em significados espirituais envolvendo desde a história do povo, até passar pelas emoções do autor. Davi por exemplo, não teve vergonha de expor os seus pecados cometidos contra Deus, Urias e Batseba nos cânticos dos Salmos 32 e 51. Estudar sobre os salmos é entrar no mundo encantado da poesia, da música e nas questões espirituais e adoração neles relacionadas. Por exemplo; Moisés um pouco antes de morrer ensinou o povo um cântico dado por Deus. E Moisés compôs o salmo 90. Esdras organizou um jejum, apoós o regresso dos exilados à Jerusalém, e os levitas cantaram um salmo sobre a ação de Deus junto ao Seu povo. Ver em Neemias 9.
Por que é importante relembrarmos a história e a música do povo de Deus no passado?

DOMINGO: ADOREMOS O SENHOR, O NOSSO CRIADOR – A música sacra bem cantada é uma descrição de quem Deus é e da razão porque Ele é digno de adoração. Os salmos declaram a grandeza de Deus e nos convida a apresentar-nos diante de Deus com um coração humilde, e em condições de O adorar e de O honrar. Quando se canta hinos com rítimos badalados e agitados, muitas vezes pretende-se adorar mais o homem do que ao Senhor Criador.

Nós encontramos nos Salmos alguns lindos exemplos de como Deus deve ser louvado. Se você é músico ou não, tente colocar vida nas letras dos seguintes salmos: “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Salmo 90:1 e 2

“Vinde, cantemos ao Senhor; jubilemos à rocha da nossa salvação. Apresentemo-nos ante a sua face com louvores, e celebremo-lo com salmos. Porque o Senhor é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses. Nas suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes são suas. Seu é o mar, e ele o fez, e as suas mãos formaram a terra seca. O, vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou.” Salmo 95:1-6

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto. Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto. Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome. Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.” Salmo 100: 1-5

Ver também o Salmo 19. Este Salmo é mesmo fantástico, pois mostra em forma de música a revelação de Deus. A revelação compreende três aspectos: a) A natureza. b) A Bíblia e c) O próprio Deus. E neste Salmo vemos perfeitamente estes aspectos da revelação. Outros versos que mostram a revelação do Deus Pai, Deus Filho como Criador estão em Hebreus 1:1-3, Col 1:16 e 17 e João 1:1-3.

Nos salmos vemos os princípios básicos da adoração; e o principal deles é a nossa humildade diante de um Deus que tudo pode e que tudo criou. Como temos nos portado diante de Deus em adoração? Com espírito de gratidão, louvor e reconhecimento de que dependemos de Deus 24 horas por dia? Ou temos a tendência de ficarmos magoadinhos com pessoas e de dar ordens à Deus quando nos aproximamos dele em oração e adoração? Algumas pessoas no cenário mundial gostam de receber adoração. Assim já foi com os faraós e com os cézares. Cuidado! Os anjos tem o maior prazer de engrandecer a Deus por ser o Criador, e eles repetidamente enaltecem a santidade de Deus e o Seu poder criador, a sua sabedoria e sua perfeira justiça e salvação. Ver a forma de adoração dos anjos em Apoc. 7: 9-12. Quando chegarmos no céu vamos ficar junto ao trono de Deus e festejar a bondade que Deus teve para conosco.

Espírito de profecia: “O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e que a Ele todos os outros seres devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoração, acima dos deuses dos pagãos, enumeram-se as provas de Seu poder criador. "Todos os deuses dos povos são coisas vãs; mas o Senhor fez os céus." Sal. 96:5. "A quem pois Me fareis semelhante, para que lhe seja semelhante? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede quem criou estas coisas." O Grande Conflito, 436

SEGUNDA-FEIRA – O JULGAMENTO A PARTIR DO SANTUÁRIO – Nem todos os Salmos são de cânticos. Alguns são de orações que expressam muita angústia e sofrimento pessoais ou coletivos. Temos na lição de hoje o exemplo do salmo 73 onde o salmista menciona a aparente prosperidade dos ímpios, mas haverá um dia que serão destruidos. O julgamento nos Salmos e em toda a bíblia está relacionado com a libertação dos justos e a punição dos ímpios. Sugiro que você leia o salmo 73 todo e preste bastante atenção no verso 17. Até o verso 16 o salmista se detém em, poeticamente valorizar as más obras dos impios; dizendo que nada acontece com eles por desobedecerem a Deus. O salmista menciona que não entendia as obras dos ímpios, até o dia em que entrou no santuário de Deus: “Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.” Salmo 73:17 Depois da compreensão do salmista, a sua atitude mudou completamente. Ele ficou profundamente triste em saber que um dia os desobedientes serão destruídos. O verdadeiro santo sente-se mal com a notícia da morte a tragédias, mesmo das pessoas que são seus inimigos. Ele disse assim: “Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.” Salmo 73:21.

Quer queiramos o não todos deveremos comparecer diante do juízo. Em uma visão profética, o salmista viu o juízo dos ímpios acontecendo. Valendo-se do santuário, o salmista comtemplou o lugar Santíssimo, e viu no dia do juízo que acontecia uma vez por ano, aquilo que vai acontecer com todos aqueles que desobedecem à Palavra. O Juizo está dividido em três fases:

a) Juízo de investigação:  Este juízo se dará antes da volta de Jesus, pois é mais do que justo, Deus já ter decidido, com antecedência, o destino daqueles que serão salvos, e aqueles que se perderão. A Palavra menciona: “Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” Apoc. 22:12. Este juízo teve o seu início em 1844 e terminará quando Deus disser: “Está Feito”. Conforme alguns textos vemos a ação de Deus no Juízo: Daniel 7:9,19,13,14,25 e 26 Daniel 8:14

b) Juízo de comprovação:  Nesta fase, serão julgados os perdidos que estarão mortos na terra desolada. Ver Jeremias 4: 23 a 27 e Jeremias 25:33. Os não salvos, não terão mais oportunidade de salvação. Este juízo terá o seu iício com a volta de Jesus e terminará após os mil anos.

c) Juízo de execução:  Em Apocalipse 20:7 mostra que Satanás será solto da sua prisão para conduzir os ímpios ressuscitados; num ataque final contra Deus, os salvos e a cidade Nova Jerusalém. A absolvição de Satanás só será possível, porque os ímpios terão ressuscitado.
Asafe, ao compor este salmo, teve a visão profética do juízo de comprovação em primeira instância, pois era o juízo que o povo de Israel foi instruído a estar preparado. Todas as pessoas que estivessem em pecados diante de Deus, no dia do juízo, eram destruídas.

Veja estas músicas que falam de juízo: “O Deus, tu matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue. Pois falam malvadamente contra ti; e os teus inimigos tomam o teu nome em vão. Não odeio eu, ó Senhor, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?” Salmo 139:19-21

“Tenha já fim a malícia dos ímpios; mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas os corações e os rins.” Salmo 7:9

“Mas o Senhor está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar. Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão. O Senhor será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te buscam. Cantai louvores ao Senho, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos. Pois quando inquire do derramamento de sangue, lembra-se deles: não se esquece do clamor dos aflitos.” Salmo 10:7-12

TERÇA-FEIRA- “COMO OS ANIMAIS QUE PERECEM” -  O título de hoje está subordinado ao seguinte texto: “Todavia o homem que está em honra não permanece; antes é como os animais, que perecem.” Salmo 49:12. Aqui o salmista descreve a prosperidade de alguns homens que supervalorizam as suas posses, mas que deixam Deus de lado. E o salmista, através da música do salmo 49 mostra claramente qual será o fim daqueles que abandonam Deus e com as suas riquezas não atendem as pessoas e ainda deixarão seus bens para outros:  “Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre), para que viva para sempre, e não veja corrupção. Porque ele vê que os sábios morrem; perecem igualmente tanto o louco como o brutal, e deixam a outros os seus bens.” Salmo 49: 6-10

Que triste! Muitas pessoas dedicam o seu tempo, talentos e bens apenas para si e, no máximo, para a sua família. Não estão dispostas a atender as necessidades de um sobrinho, de um tio ou mesmo dos avós que necessitam da sua ajuda financeira. Alguns não são disponíveis com seus bens e talentos para auxiliarem na causa de Deus. Vivem de forma egoista! Ao meu ver se houvesse mais amor na vida das pessoas, que se dizem cristãs, não morreria tanta gente de fome no mundo.   
 Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crônica ou de grave subnutrição, a maior parte das quais  são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento. O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição, na ex-União Soviética,  e 11 milhões nos países desenvolvidos.

Onde está a diferença entre os animais e os filhos de Deus que são fiéis? A diferença é Jesus Cristo.  Os animais não ressuscitarão. Faz realmente sentido sermos transformados  por Deus, de tal forma, também para servir e amar. Embora nosso fim seja parecido ao dos animais no sentido de “morrer”, fomos dotados de atributos peculiares, como a capacidade de raciocinar. Assim, podemos desenvolver virtudes como: o amor, a fidelidade, a sinceridade, a benignidade, a misericórdia, entre outras, que nos tornam herdeiros do reino celestial. A vaidade da vida, consiste em vivê-la para nós mesmos, mas o seu sucesso, consiste em viver para honra e glória de Deus. Para os animais a morte é um fim, mas para os que estão em Cristo a morte é um sono de espera, que nos habilita para uma ressurreição glorificada e eterna. Essa é a grande diferença e a vitória que começa aqui e dura para sempre.

Espírito de profecia: “Cristo mostrou-nos que chegará o tempo em que serão invertidas as posições dos ricos que não depositaram sua confiança em Deus, e dos pobres que depositaram sua confiança em Deus. Os que são pobres nos bens deste mundo, mas pacientes no sofrimento e confiantes em Deus, serão um dia exaltados acima de muitos que ocupam as mais elevadas posições que este mundo pode dar.” Manuscrito 81, 1898.

QUARTA-FEIRA – O CULTO E O SANTUÁRIO – A lição de hoje pode parecer com a lição de terça, mas é totalmente diferente. Enquanto que na terça-feira estudamos sobre o julgamento no santuário, hoje vamos ver a adoração no santuário através do culto. O seguinte verso mostra uma parte dos rituais do santuário e incentiva-nos à uma adoração solene no culto que oferecemos à Deus:  “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde.” Salmo 141:2.

Todo o cerimonial do santuário no Velho Testamento se centrava à volta do conceito de sacrifício. Embora o inimigo das almas tenha pervertido o plano original do sacrificio ao levar as pessoas perversas à oferecer os próprios filhos para aplacar a ira dos deuses pagãos, Deus ainda mantém diante de nós o sangue de Jesus capaz de nos purificar dos pecados. Em Hebreus 10:1-13 mostra-nos a relação que Deus faz com o ritual do santuário e Jesus. O autor de Hebreus mostra-nos que obtemos a salvação através de Cristo e não de animais: “E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus.” Heb. 10: 11 e 12.

“Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” Salmo 40-6-8. Este texto é muito claro em mostrar que Deus, mesmo no Antigo Testamento, tinha interese em que as pessoas entendessem que todo o simbolismo do santuário servia apenas para apontar para a vinda do Cordeiro de Deus. Muitos atentavam apenas para o ritual e não para a santificação, devida e necessária, para a salvação. Assim também hoje há muitas pessoas boas que frequentam a igreja e participam dos seus cultos, mas estão apenas preocupadas em acalmar a consciência culpada, mas não estão dispostas a oferecer a Deus o coração e as vontades.

O santuário terrestre e os símbolos: 
Nenhuma linguagem pode descrever a glória do cenário apresentado dentro do santuário. Cada móvel e objeto ali presentes tinham um objetivo e eram um pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no céu.  Seu simbolismo apontava para as fases do ministério de Jesus no santuário celestial e os objetos estavam relacionados com doutrinas fundamentais para a compreensão do plano da salvação. Por isso o santuário tornou-se o foco dos ataques do inimigo de Deus, que procurou desviar a atenção das pessoas para um sistema falso de salvação.

Veja os utensílios do santuário e os seus significados:

Pátio  - Todos os dias o sacerdote ministrava nesse local.  Nele estava o altar que representava a cruz de Cristo. O sangue derramado apontava para o sacrifício de Jesus.  A pia , representava o batismo . Desta forma este local ensinava a justificação pela fé.  O crente é salvo quando aceita o sacrifício expiatório de Cristo e é batizado.

Santo -   O sangue do cordeiro morto no pátio era recolhido e levado pelo sacerdote somente ao lugar Santo.  Esse era o serviço diário , quando os pecados eram simbolicamente transferidos para o santuário.  Esse local continha a mesa com doze pães da proposição , que indicavam simbolicamente Jesus como o Pão da vida e o alimento diário do cristão que é a Bíblia.  Encontrava-se também neste local o candelabro que apontava para o ministério do Espírito Santo ao conduzir as pessoas à Cristo Jesus, a verdadeira luz do mundo.  Outro objeto sagrado era o altar de incenso , (Ap 8:3), que representava a oração dos santos e a intercessão contínua de Cristo, referido na lição de hoje. Desta forma, Deus ensinava o processo da santificação através do estudo da Bíblia, oração e o testemunho.

Santíssimo - Uma vez por ano acontecia a purificação do santuário, e era um dia de juízo para o povo de Deus.  O sacerdote oferecia um bezerro e um cordeiro por si e por sua família e outro em holocausto pelo povo.  Lançava a sorte sobre dois bodes: Um era separado para Deus e outro era chamado de Azazel.  No l ugar Santíssimo estava a arca da aliança, que continha as tábuas com os Dez Mandamentos, e uma porção do maná e também a vara de Arão. Através deste local Deus ensinava: A verdade sobre o juízo, a santidade de Sua Lei, o sábado, a reforma de saúde e a verdade sobre o milênio quando a culpabilidade dos pecados do povo de Deus será transferida para o autor do pecado: Satanás. Através do ritual do santuário, o povo de Deus conseguia vislumbrar o plano da salvação.

Que tipo de culto oferecemos à Deus?

QUINTA-FEIRA – A NÃO SER QUE NOS ESQUEÇAMOS – A lição de hoje apresenta três Salmos que mostram a necessidade que temos de relembrar as bênçãos de Deus do passado. São os Salmos 78, 105 e 106. Menciono aqui apenas o seguinte texto: “Escutai a minha lei, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade. Os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez. Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, a qual deu aos nossos pais para que a fizessem conhecer a seus filhos; para que a geração vindoura a soubesse, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos; para que pusessem em Deus a sua esperança, e se não esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos. E não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel a Deus.” Salmo 78:1-8

Leia este outro magnífico texto: “Porque o Senhor teu Deus te põe numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, e de mananciais, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, e de vides e figueiras, e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel. Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre. Quando, pois, tiveres comido, e fores farto, louvarás ao Senhor teu Deus pela boa terra que te deu. Guarda-te que não te esqueças do Senhor teu Deus, deixando de guardar os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos que hoje te ordeno; para não suceder que, havendo tu comido e fores farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado os teus gados e os teus rebanhos, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, se eleve o teu coração e te esqueças do Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão; que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de terra seca, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha pederneira; que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem; e digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia. Será, porém, que, se de qualquer modo te esqueceres do Senhor teu Deus, e se ouvires outros deuses, e os servires, e te inclinares perante eles, hoje eu testifico contra vós que certamente perecereis. Como as nações que o Senhor destruiu diante de vós, assim vós perecereis, porquanto não queríeis obedecer à voz do Senhor vosso Deus.” Deut. 8:7:20

Uma das maneiras de Deus Se revelar é por meio da História. E o relato do passado do povo de Israel é maravilhoso. Não só a música, mas também a exposição da Palavra de Deus no culto são necessários para mantermos diante de nós as promessas de Deus. A postura dos fiéis nos cultos é fundamental para que se tenha uma melhor devoção Àquele que está sendo adorado e reverenciado. Aqueles que são chamados ao culto devem buscar em primeiro lugar uma reverência para com Deus. Portanto, o lugar que está sendo manifestado o ato de culto, que nesse caso, geralmente chamamos de igreja, deve ser um lugar muito especial. Não é um lugar qualquer, mas um lugar onde os santos se reúnem para agradecer e louvar ao Criador em um ajuntamento solene. O objetivo principal do culto é de glorificar a Deus, portanto, todos os elementos litúrgicos, tais como: orações, leituras da Palavra, cânticos e sermões devem ser assistidos por todos que ali congregam com a mais expressão de louvor a Deus para expressar a justiça de Deus em nossas vidas. Devemos estar sempre gratos pelas bênçãos recebidas.

Espírito de profecia: “O povo de Israel foi solicitado a guardar na memória essa história poética e ensiná-la aos filhos e aos filhos de seus filhos. Essa história devia ser repetida pelo povo enquanto estivesse em suas tarefas diárias. Essa história devia ser cantada pela congregação, quando estivesse reunida para adorar, e também ser repetida pelo povo enquanto estivesse em suas tarefas diárias. Essa música não era apenas histórica, mas profética. Contava o maravilhoso trato de Deus com Seu povo no passado e também antecipava os grandes eventos do futuro, a vitória final dos fiéis, quando Cristo aparecer pela segunda vez, em poder e glória. Era imperioso o dever dos pais de gravar essas palavras na mente sensível dos filhos, para que nunca elas fossem esquecidas.” Sinais dos Tempos, 26 de maio de 1881.

Muitas bênçãos e paz na sua vida!

Luís Carlos Fonseca

                                                                   

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