quarta-feira, 4 de julho de 2012

FELIZES PARA SEMPRE!


FELIZES PARA SEMPRE!

À luz do recente e extravagante casamento real entre o príncipe William e a plebéia Kate Middleton, muitos ainda se lembram do casamento do milênio: De Diana Spencer com o príncipe Charles.

Amplamente anunciada como uma história de conto de fadas de uma menina bonita que se casa com um príncipe, o casamento real foi transmitido para todo o mundo com uma audiência de 750 milhões de telespectadores, enquanto 600 mil pessoas tomavam as ruas apenas para terem um vislumbre de Diana à caminho da cerimônia.

Diana usou um vestido caro, e a lista de convidados era composta pelos cidadãos mais ricos e famosos do mundo.

Era uma imagem maravilhosa de esperança e promessa, mas um casamento luxuoso não faz dele um casamento amoroso. Como todos sabemos, dentro de uma década o “casamento do milênio” desemaranhou-se em somente mais um matrimônio miserável que terminou em histórias sórdidas de infidelidade e divórcio. O que o tornava ainda mais triste era que Diana tinha vindo de um lar desfeito. Sua mãe se divorciara de seu pai quando Diana era muito jovem. No dia em que a mãe de Diana saiu de casa, ela disse para sua filhinha: “Estarei de volta muito em breve.”


“Muito em breve” acabou resultando em nunca, e esse acontecimento marcou profundamente Diana pelo resto de sua breve vida. De fato, depois do primeiro encontro de Diana com o príncipe Charles, que ao que parece saía de fato com sua irmã naquele tempo, ela contou às amigas que ia casar-se com ele. Suas amigas lhe perguntaram como ela poderia saber isso. Diana respondeu: “É porque ele é o único homem no planeta que não teria permissão para se divorciar de mim.”

Infelizmente, nenhuma promessa humana, sabedoria, ou posses podem manter um casamento; o pecado infectou as nossas vidas demais para isso.

A Mais sagrada Instituição

Em 03 de janeiro de 2004, a pop star Britney Spears chocou os fãs quando impulsivamente se casou com seu amigo de infância Jason Alexander em Las Vegas.

Dentro de 55 horas o casamento estava anulado.

Spears disse: “Eu acredito na santidade do casamento, eu acredito totalmente”. Mas ela confessou: “Eu estava em Vegas, e isso tomou conta de mim, e, você sabe, as coisas saíram fora de controle”.

Uma razão óbvia para muitas pessoas entrarem de forma imprudente em um casamento é que se ele não der certo elas podem rapidamente saltar para fora dele. Os votos solenes, eles raciocinam, são apenas uma formalidade necessária.

No entanto, a Bíblia não é omissa quanto a santidade do casamento. Como poderia ficar em silêncio quando o casamento foi criado por Deus? Devemos esperar que a Bíblia traga algumas diretrizes estritas sobre o que é permitido para cancelar um casamento. As muitas leis civis e religiosas estabelecidas para preservar o casamento existem por causa da alta prioridade da instituição.

Afinal, quão importante seria o casamento se ele pudesse ser tão facilmente dissolvido? Se você pudesse ser liberado deste pacto solene 
pela mais trivial das razões, então o casamento em si seria trivial e, como nós já observamos, é exatamente isso que está acontecendo em nossa cultura porque eatá fácil escapar dele.

A salvação também é um pacto sagrado. Poderíamos ter motivos para nos preocupar, se Deus honrasse a sua aliança para nos salvar da mesma forma que muitas pessoas nestes dias honram seus votos matrimoniais.

Fort Knox é um dos locais mais vigiados na América do Norte. Por quê? Porque seus cofres contém cerca de 4.600 toneladas de lingotes de ouro. No entanto, mercearias não são construídas como pequenas fortalezas, com paredes grossas, guardas armados, e complicados cofres para proteger uma goma de mascar. O valor do que está dentro de um local muitas vezes é melhor revelado pelo nível de segurança que o protege.

É a mesma coisa com o casamento. Deus colocou um muro formidável, uma proteção santa, em torno desta instituição, a fim de protegê-la, precisamente porque é tão valiosa, tão sagrada e tão importante. O voto de casamento não é como as crianças em um playground fazendo promessas fantasiosas. Quando um homem e uma mulher se casam, eles se comprometem um com o outro nos termos mais fortes possíveis. É um juramento solene na presença de Deus, feito para durar, enquanto os dois corações continuarem batendo. “pois o que tu, Senhor, abençoas, abençoado está para sempre”.” (1 Crônicas 17:27 NVI).”

Compromisso Condicional?

Joseph Campbell disse: “Um casamento é um compromisso com aquilo que você é. Essa pessoa é literalmente a sua outra metade. E você e o outro são um. … O casamento é um compromisso de vida, e um compromisso de vida significa a principal preocupação de sua vida. Se o casamento não é a principal preocupação, você não está casado.”

Mas e se você está completamente convencido que se casou com a pessoa errada? Será que o voto precisa realmente ser mantido? O Salmo 15:1 diz “Senhor, quem habitará no teu santuário? Quem poderá morar no teu santo monte?”. Em outras palavras, quem há de ir para o céu? Parte da resposta é encontrada no versículo 4: “…aquele que jura com dano seu, e contudo não muda”. Ele está falando sobre uma pessoa que fez uma promessa que realmente não quer mais mantê-la, mas ele a mantém de qualquer maneira porque prometeu.
Alguém como Jefté, que prometeu dedicar ao Senhor Aquilo que, saindo da porta de sua casa, lhe saísse ao encontro, quando ele voltou para casa vitorioso. (Veja Juízes 11:30, 31). Ele provavelmente pensou que seria uma cabra ou uma vaca, mas acabou por ser sua filha. Quem poderia culpá-lo por voltar atrás naquela promessa? No entanto, com o coração partido, ele manteve seu voto, e ela foi dada para servir no templo pelo resto de sua vida sem se casar.

Quando você estava no altar e fez o seu voto, você não sabia que um dia o seu marido ou esposa podiam ter dias em que estariam mal-humorados e com aspecto desmazelado? Será que você nunca considerou que a sua beleza exterior e músculos ondulando acabariam por ceder? Que eles poderiam até roncar ou um dia tornar-se senis e precisar do seu cuidado constante. Não há nenhuma desculpa para abandonar o seu voto sagrado porque ele o prejudica.

Lembre-se, o tipo de amor de que fala a Bíblia é um amor incondicional. “Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jeremias 31:3). Este é o modo como Jesus nos ama. Não é porque somos sempre amáveis, mas porque Ele escolheu nos amar apesar das nossas falhas. Ele não é um amor condicionado por causa do que você faz para Ele. “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).

É uma escolha para amar independentemente de haver ou não um cônjuge que seja sempre amável.

Amor inseparável? Isto é compromisso.

Martinho Lutero disse: “O cristão deve amar o seu próximo, e desde que sua esposa é seu vizinho mais próximo, ela deve ter o seu amor mais profundo.”

Um mais um equivale a um
O peixe-pescador de águas profundas é um peixe oceânico muito interessante. A fêmea é quase tão grande como uma bola de vôlei. Por outro lado, o macho é desproporcionalmente pequeno, como um feijão preto com nadadeiras. Ele tem pequenos dentes de gancho que utiliza para morder a fêmea dos seus sonhos e anexar-se a ela. Uma vez conectado, seus vasos sanguíneos na verdade, se juntam com os da fêmea e ele vai passar o resto de sua vida fundido à ela como um apêndice extra, recebendo todos os nutrientes de seu corpo em troca de fertilizar seus ovos. A carne dos dois peixes conseqüentemente se fundem, e eles permanecem permanentemente unidos.

Esta pode não ser a ilustração mais elegante, mas acrescenta um novo significado para a Escritura: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.” (Gênesis 2:24 ).

Considere a palavra “unirá” usada neste verso, ela vem da palavra hebraica dabaq, que significa “aderir” ou “colar” Em outras palavras, maridos e esposas devem ser super-colados um ao outro em seu casamento.

Existem várias maneiras de um marido e mulher tornarem-se uma só carne. O mais óbvio é quando seus cromossomos se misturam através de um ato de amor para dar forma a uma nova criatura, uma criança feita à sua imagem. No entanto, quer tenham ou não tenham filhos, esta unidade também se aplica aos aspectos espiritual, mental e físico de suas vidas e relacionamento.

De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco, quando um homem e uma mulher se envolvem em intimidade sexual, o hormônio oxitocina é liberado, o qual ajuda a vincular o relacionamento. A oxitocina tem mostrado estar “associada com a capacidade de manter relacionamentos interpessoais e laços psicológicos saudáveis ​​com outras pessoas”. Quando ela é liberada durante o sexo, ela começa a criar um vínculo emocional entre os indivíduos. A oxitocina também está associada no vínculo entre mãe/bebê, porque ela é liberada durante o parto e amamentação.

Vamos ser claros: Quando um homem e uma mulher se casam, tornando-se “uma só carne” isto vai muito além da questão sexual ou química. As emoções, os sonhos, as responsabilidades, e as relações estão todos fundidos. Todos nós já ouvimos histórias de como é difícil e perigoso ter que separar gêmeos siameses quando as artérias, nervos e órgãos são compartilhados. Da mesma forma, a separação dos que Deus uniu raramente acontece sem grande risco.

Um homem e uma mulher no casamento tornam-se tão intimamente unidos em propósito, essência e existência, que é como se fossem literalmente “uma só carne”. E duas vidas tão entrelaçadas não podem ser divididas, sem causar grande dor, hemorragia emocional, e cicatrizes. É por isso que o divórcio é sempre tão devastador.

Dicas para um casamento feliz

O casamento pode ser um desafio. Mas como vimos, é destinado a ser um dom maravilhoso de Deus, uma bênção, não um fardo. “Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor” (Provérbios 18:22 NVI).

A chave, claro, é a comunicação.

Há uma história sobre um velho homem e sua esposa, que estavam comemorando seu aniversário de bodas de ouro – 50 anos de vida conjugal. Tendo passado a maior parte do dia com parentes e amigos em uma grande festa dada em sua homenagem, voltaram para casa. Eles decidiram, antes de irem dormir, tomar um pouco de chá com pão e geléia. Sentados na cozinha, o marido abriu um novo filão de pão e entregou a parte final (o calcanhar) para sua esposa. Após uma longa pausa, ela explodiu, dizendo: “Durante 50 anos você tem me dado o calcanhar do pão para comer. Mantive a minha paz, mas já é o suficiente. Recuso-me a comê-lo novamente, pela falta de preocupação sua para comigo em relação aquilo que eu gosto”. Sem parar ela continuou a repreendê-lo. O marido ficou absolutamente espantado com o discurso. Quando ela terminou, outra longa pausa se fez entre eles. Finalmente, com os olhos úmidos, ele suavemente lhe disse: “O calcanhar é a minha parte favorita”.

Eu digo novamente: Comunique-se!

Todo casamento enfrenta desafios, alguns grandes e alguns pequenos. A vida é preciosa e curta; por isso, concentre-se mais nas grandes batalhas, trabalhando através delas como uma equipe, enquanto deixa de ir aos incidentes que, no grande esquema das coisas, não importam realmente. Infelizmente, discussões não resolvidas são um grande problema no casamento, muitas vezes levando ao divórcio. Portanto, a menos que a questão seja algo significante, aprenda a deixar algumas coisas para trás. Quando vocês discutirem grandes coisas, esperem até que estejam sozinhos. Se as crianças se sentirem como se estivessem na arquibancada de uma luta de boxe entre mãe e pai, isso pode ser muito perturbador.

Abaixo estão mais alguns pontos que podem ajudar a tornar o casamento a bênção que está destinado a ser. Algumas dessas dicas podem soar como clichês de biscoitos da sorte, mas no entanto, elas são verdadeiras.

Primeiro, um dos aspectos mais cruciais do casamento é praticar o perdão. Ben Franklin disse: “Mantenha os olhos bem abertos antes do casamento, e meio fechados depois.” Precisamos aprender a pedir desculpas quando estamos errados e se formos espertos, podemos encontrar algo pelo que se desculpar, mesmo quando sabemos que estamos certos.

Assim como fomos perdoados por Deus, devemos também perdoar os nossos cônjuges, mesmo quando não o merecem. “Casamento”, alguém disse, “é de três partes de amor e sete partes de perdão”. Isso é o que o perdão bíblico significa: perdoar a quem não merece. Se não aprendermos a perdoar, o casamento, se sobreviver, será como o purgatório.

Mas você poderia estar se perguntando, “Como posso amar e perdoar a uma pessoa quando ela me prejudicou tão profundamente? Depois de eu ter visto o seu lado mais escuro e feio. Como posso amá-la quando ela demonstra tão pouco amor por mim? Quando você pensar sobre essas questões, tenha em mente que essas são perguntas que Jesus pode perguntar sobre cada um de nós. Apesar de nosso egoísmo e pecado, Ele nos ama e nos perdoa. Ele deu a Sua vida para ser um conosco. “Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Efésios 5:25 NVI).

Em segundo lugar, assim como a Bíblia ensina que somos pecadores, devemos aceitar o fato de que estamos casados ​​com alguém que é fisicamente, emocionalmente e espiritualmente danificado pelo pecado. Supere isso. O seu cônjuge tem falhas. O casamento é a arte de duas pessoas incompatíveis aprenderem a viver de modo compatível. Você pode ter que conviver com essas falhas, mas você não tem que ficar obcecado por elas. Se você realmente se obcecar, elas devorarão conseqüentemente você e o seu matrimônio. Um perfeito e santo Deus, por Cristo, nos aceita como somos; você, que dificilmente é santo e perfeito, deve fazer o mesmo para com seu cônjuge. Deus, então, nos transforma pelo amor.

Nem sempre pense em si mesmo em primeiro lugar. Como seres humanos caídos, o nosso modo padrão é “Eu, Eu, Eu”. Como um compasso que aponta sempre para dentro, nosso primeiro impulso em qualquer situação é pensar em nós mesmos e em nossas próprias necessidades, sobrevivência e conforto antes de qualquer outra pessoa, e isso infelizmente, inclui os nossos cônjuges. Tente, pela graça de Deus e do Espírito, colocar seu cônjuge antes de você mesmo, assim como Cristo nos coloca antes de Si mesmo. Tal atitude pode, e certamente vai, fazer maravilhas por qualquer casamento.

E assim como Cristo colocou-se em nossa situação, pois Ele “como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hebreus 4:15), tente se colocar no lugar do seu cônjuge . Em outras palavras, quando surgir uma situação tensa, retroceda durante alguns momentos e tente ver as coisas da perspectiva do seu cônjuge. Como tal situação o impacta? É incrível como esse entendimento pode aliviar um monte de situações estressantes que inevitavelmente surgem em um casamento.

Passem tempo de qualidade Juntos. Tempo é o material de que o amor é feito. Enxuguem a louça juntos, arranquem as ervas daninhas no jardim como uma equipe, ou faça qualquer outra atividade que os mantenham unidos. Lembre-se que imediatamente após Deus ter feito o casamento, Ele fez o sábado – criando um tempo para se construir o relacionamento.

“Se um homem tiver se casado recentemente, não será enviado à guerra, nem assumirá nenhum compromisso público. Durante um ano estará livre para ficar em casa e fazer feliz à mulher com quem se casou” (Deuteronômio 24:5 NVI).

Todo casamento tem seu próprio conjunto de desafios, e nenhuma fórmula garante o sucesso. Mas através destes princípios simples, pode-se percorrer um longo caminho que ajudará a tornar o casamento melhor e melhor à medida que os anos passam.
O casamento é sagrado. Se você entender que ele é sagrado, você fará tudo que for possível, na graça de Deus, para protegê-lo, tornando-o um compromisso para a vida.

Então, medite agora nas palavras de Rute:

“Não insistas comigo que te deixe e não mais a acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!” (Rute 1:16, 17).

Autor  Pr. Doug Batchelor, publicado no site Amazing Facts. Tradução: Blog Sétimo Dia https://setimodia.wordpress.com/

Luís Carlos Fonseca

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