segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Na Presença de Deus


Na Presença de Deus

Introdução
    1.  Conta-se que, num dia de culto, o pastor de uma grande igreja olhou para os ban­cos quase vazios e viu apenas quatro so­litárias pessoas na congregação - um jo­vem e três velhinhas. Ele então começou a falar: “Graças Te dou, ó Deus, porque ao menos algumas pessoas se esforça­ram para vir Te adorar e se alimentar da Tua Palavra, crendo que não és menos importante do que a partida de futebol que está sendo transmitida pela televi­são.” De repente, o jovem que estava as­sentado no último banco deu um pulo. “Puxa! Eu me esqueci do jogo!”, excla­mou, saindo em disparada.  Adaptado de Jonais Arrais, “Por que Adoramos”, Re­vista Adventista, outubro de 2002, pág. 8.

2.    Adorar é uma prioridade em sua vida, ou você tem coisas mais importantes para fazer? Numa pesquisa realizada entre frequentadores de igrejas nos Estados Unidos, indagou-se qual dos seis funda­mentos da prática religiosa - adoração, evangelismo, discipulado, fraternidade, mordomia e assistência social - deveria ser considerado o mais importante. Para 92% dos entrevistados, a resposta óbvia era a adoração. De fato, adorar é o cen­tro da religião. Fomos feitos para adorar.


3.    Vamos focalizar alguns conceitos básicos sobre a adoração encontrados na Palavra de Deus, especialmente no Salmo 95.



I.       O que significa Adorar
1.    No hebraico, a palavra “adoração” (sha-kah) significa “inclinar-se”, “prostrar-se”, “ajoelhar-se”. Essa ideia aparece clara­mente no Salmo 95:6: “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou.”

2.    Adorar é reconhecer o valor supremo de alguma coisa ou alguém. É expressar um amor sem medida. É dar a glória que al­guém merece. É aplaudir com a mente, o coração e o corpo. É afirmar que Deus é o máximo.

II.      A Quem Adorar
1.   O único ser digno de adoração é o Deus Criador. “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou” (Salmo 95:6).

2.   O mesmo pensamento de que devemos adorar o Deus Criador aparece em Apo­calipse 14:6 e 7, uma passagem muito valorizada pela Igreja Adventista.

III.    Por que Adorar
1.    Adoramos a Deus por Ele ser quem é. “Vinde, adoremos... porque Ele é o nosso Deus” (Salmo 95:6 e 7).

2.    Adoramos a Deus por Ele fazer o que faz. “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoe­lhemos diante do Senhor, que nos criou.” (Salmo 95:6).

3.    Adoramos a Deus por reconhecermos que Ele é santo. Deus é o Santo, o total­mente outro, o ser que fascina e causa temor. “Adorai o Senhor na beleza da Sua santidade; tremei diante dEle, todas as Terras” (Salmo 96:9).

4.    Adoramos a Deus por reconhecermos que Ele é amor. O convite para louvar ao Senhor por Sua bondade e Seu amor aparece muitas vezes nos Salmos.


IV.    Como Adorar
1.    Adore com louvor. “Cantemos ao Senhor, com júbilo” (Salmo 95:1).

2.    Adore com gratidão. “Saiamos ao Seu en­contro, com ações de graças” (Salmo 95:2). Como sugeriu alguém, reduza seu índice de RPH e aumente o de GPH.
              RPH = reclamação por hora.
             GPH = gratidão por hora.

3.    Adore com humildade. “Ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou” (Salmo 95:6).

4.    Adore com sensibilidade. “Se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o coração” (Sal­mo 95:7 e 8).

5.    A adoração verdadeira é centralizada em Deus, mediada por Cristo e orientada pela Palavra; ela deve envolver toda a pessoa, ser renovável e expressar exte­riormente o que está no interior.

V.     O resultado de Adorar
1.    Na adoração, temos uma nova visão de Deus e de nós mesmos. “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos vi­ram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Isaías 6:5).

2.    Na adoração, nós somos perdoados, pu­rificados e transformados. “Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, ... tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lá­bios; a tua iniquidade foi tirada, e per­doado, o teu pecado” (Isaías 6:6 e 7).

3.    Na adoração, aceitamos a missão de Deus para a nossa vida. “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem envia­rei, e quem há de ir por Nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:8).

Conclusão
1.    “David James Randolph, em seu livro God’s Party (A Festa de Deus), fala de um desfile festivo de um circo que percorria alegremente as ruas de Milão, Itália. As multidões aclamavam, os palhaços riam, os animais rugiam.

Repentinamente, sem aviso, uma das enormes atrações do circo, um gigantesco e pesado elefante afastou-se do desfile e caminhou diretamente para a catedral. Antes que seus domadores pudessem reagir, o elefante trotou através das portas abertas da igreja, cami­nhou pelo corredor, soltou alguns barritos com voz de trombeta, então virou a cabe­ça enrugada e caminhou de volta para o desfile. “Randolph pergunta: em assuntos de adoração, será que somos semelhantes a paquidermes piedosos - elefantes na igreja?

Desabamos através das portas da igreja no sábado de manhã, fazemos al­guns barulhos, agitamos a cabeça sobre os bancos a fim de observar a congrega­ção, e quando tudo acaba, nos arrastamos de volta para nosso lugar no desfile baru­lhento da vida?” - Dwight Nelson, “Uma Igreja em Adoração”, Revista Adventista, outubro de 2002, págs. 14 e 15.

2.    Lembre-se de que a adoração não é algo que fazemos uma vez por semana na igre­ja, mas sim algo que praticamos todos os momentos e em todos os lugares.
Marcos De Benedicto - Revista do Ancião out – dez / 2006. Oferecido por Depto de Comunicações da UCB

Luís Carlos Fonseca.

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