domingo, 15 de setembro de 2013

O ESTENDER DO DEDO

O ESTENDER DO DEDO - A CRÍTICA CEGA

Em relação ao julgamento de outros, o Senhor disse em Mateus 7:1-5: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”


Alguns de nós estamos olhando para esses pontos negativos, para os “ciscos” que cada um carrega. Em vez de vermos nossas próprias fraquezas, que às vezes podem ser uma "trave", estamos apontando nosso dedo para o cisco de outros, provavelmente porque nós mesmos nos achamos perfeitos, tal e qual se achava perfeito o fariseu no evangelho de Lucas. Alguns pode acusar o outro de furto ou de adultério, mas o ódio que ele tem do outro o torna em um assassino, conforme Cristo: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno." Mateus 5:21-22

Em Lucas 18:9-14 encontramos: “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

Quando, assim como o fariseu, colocamos nossa confiança em nós mesmos, desprezamos os demais. Olharemos para as outras pessoas de cima para baixo, exaltando-nos. Contudo, Jesus não fez assim. Quando eles trouxeram-lhe a mulher que foi apanhada em adultério, pedindo-lhe a aprovação para apedrejá-la, Ele respondeu em João 8:7: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” e então, quando os acusadores a deixaram, ele disse à mulher: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” Deus não deseja a condenação do pecador, mas o seu arrependimento; para “ir e não pecar mais”.

Voltando para nossa realidade agora: como vemos nosso próximo? Vemos com o olhar superior, como o fariseu que olhava para o publicano, ou com o olhar de amor de Cristo? Jesus deixou-nos a única maneira para ajudar um irmão que está em falta:"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano." Mateus 18:15-17.

O evangelho deixa-nos esta única maneira de ajudar, nunca de julgar. Adotar outro método significa desobedecer a Palavra de Jesus Cristo.


Luís Carlos Fonseca.

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