quinta-feira, 24 de novembro de 2016

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (4º trimestre de 2016) O REDENTOR DE JÓ

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 12 (4º trimestre de 2016) O REDENTOR DE JÓ

VERSO ÁUREO: “Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.” Isaías 53:4

INTRODUÇÃO (sábado 10 de dezembro) - Nesta semana vamos estudar sobre o Redentor de Jó, que é Cristo. A morte substitutiva de Cristo na cruz providencia a resposta final a todas as questões relacionadas com o sofrimento humano. A palavra goel, no original hebraico, significa o redentor, aquele que tem direito de redimir e aquele que pode tirar alguém de situações de dificuldades. Boaz foi o redentor ou remidor de Rute. Rute disse à Boaz: “estende pois tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.” Rute 3:9. Significa que Boaz tinha a autoridade e o direito de redimir Rute.

O homem natural não é filho de Deus, pois o pecado nos separou dele. O remidor Boaz é um tipo de Jesus, que veio nos resgatar, nos libertar do jugo do pecado e nos readquirir como propriedade exclusiva de Deus. Através de Jesus somos adotados como Seus filhos, por isso não há salvação em nenhum outro, porque somente Jesus é o nosso Redentor.

Depois que Deus entrou na conversa com Jó, a partir do capítulo 38, a história mudou. Jó viu sua vida mudar drasticamente para melhor. Mas, o fato curioso é que mesmo quando ele ainda estava vivendo as provações da vida, Jó fez a sua declaração de fé e esperança em Jesus: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Jó 19:25-27

Jó, sentindo desespero e solidão, e das profundezas da sua alma soltou um grito de esperança e disse: “Eu sei que tenho um Redentor”. Jó não pensava que essa declaração ficasse registrada. Porém, não foi gravada em uma placa de bronze, nem em uma rocha e nem no seu túmulo, como seu epitáfio. Tal declaração ficou gravada na Bíblia Sagrada e está eternizada nos nossos corações.

Antes de Jó fazer essa declaração ele sentiu-se abandonado por todos. Ele encontrou esperança unicamente em Deus. Veja a agonia de Jó: “Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem, como estranhos se apartaram de mim. Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim. Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um estranho, e vim a ser um estrangeiro aos seus olhos. Chamei a meu criado, e ele não me respondeu; cheguei a suplicar-lhe com a minha própria boca. O meu hálito se fez estranho à minha mulher; tanto que supliquei o interesse dos filhos do meu corpo. Até os pequeninos me desprezam, e, levantando-me eu, falam contra mim. Todos os homens da minha confidência me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim.” Jó 19:13-19.

O rei Davi também teve esse sentimento, de ser abandonado pelas pessoas. Ele disse: “Ainda que o meu pai e a minha mãe me abandonem, o Senhor cuidará de mim.” Salmo 27:10. Você já se sentiu assim alguma vez, abandonado por todos? Quando você chega numa situação dessas, somente o Redentor Jesus lhe pode consolar! Jesus é o nosso Redentor! Ele pega o nosso fardo, que é pesado, e deixa conosco o fardo dele que é leve. Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.” Mateus 11:28-30. Jesus entende os nossos sentimentos, a nossa dor e tristeza. 

“Nosso Redentor nos encoraja a apresentar súplicas contínuas. Ele nos faz firmes promessas de que não suplicaremos em vão. Ele diz: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á”. Mateus 7:7-8. Ele então apresenta a figura de uma criança pedindo pão a seu pai, e mostra como Deus tem muito mais desejo de atender às nossas petições do que os pais de atenderem às petições de seus filhos. Nosso precioso Salvador está à nossa disposição hoje. NEle se centraliza nossa esperança de vida eterna. Ele é Aquele que apresenta nossas petições ao Pai, e nos comunica a bênção pela qual suplicamos.” The Signs of the Times, 18 de Junho de 1896. Jesus, Meu Modelo, 15

DOMINGO (11 de dezembro) O MEU REDENTOR VIVE – Jó mantinha a esperança bem viva no coração e era isso que o mantinha vivo. O Dr. Edmund Haggai, fundador do Instituto que leva seu nome, afirmou que podemos restaurar tudo na vida se não perdermos a integridade moral, com reputação e valor individual, tudo é possível ser restaurado. Diante dos problemas, devemos lembrar que ainda temos pele, sentimos dor e porque estamos vivos já é, em si mesmo, um forte elemento de esperança! O Dr. Jurgen Moltmann no seu livro “A Teologia da Esperança”, afirma que o grande problema da humanidade é a apatia, a falta de brilho nos olhos e a falta de esperança. Gosto de pensar que perdas no presente podem se transformar em ganhos no futuro. Amém?

Jó percebeu que sua saúde estava debilitada, que seu hálito cheirava mal, ver Jó 19:17; ele sentiu o abandono dos amigos e irmãos, ver Jó 19:13,19; ele sentiu o desprezo até dos seus criados, ver Jó 19:16, mas a chama da existência ardia em seu coração. Tudo estava escuro, mas a esperança encontrava-se aquecida. Tudo era cinzas, mas a brasa da esperança ainda estava acesa. Como tem sido com você diante dos problemas que passa?

Jó acreditava em Deus e vislumbrava a ressurreição futura. Devemos cuidar com os programas de auto-ajuda que são divulgados por ai. O homem, em si mesmo, não tem nada de bom que o recomende e é por isso que não acredito em programas e auto-ajuda. Quando caímos em uma cama de hospital por qualquer doença, não temos força em nós mesmos. O homem sem fé pode repetir para si mesmo: “Você pode, você é capaz!”, mas, se ele encontra-se doente e inválido, deprimido e desesperado, ele não vai conseguir erguer-se por si só. Se fosse capaz de melhorar por si mesmo, certamente já estaria noutra condição. Não é?

A declaração de esperança de Jó não estava nele, mas fora dele e sua fé estava firmada em Jesus que estava acima dele. Jó olhou para o futuro e viu o resgatador de sua alma; o seu Redentor. Jó não colocou sua esperança em si mesmo. Ele estava no limite de suas forças pessoais, exausto e perplexo. Ele olhou para fora e viu cinismo; olhou para dentro de si e viu desespero; mas olhou para Deus e renasceu a esperança. Eis a notável declaração de Jó: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior.” Jó 19:25-27.

Nesta declaração o patriarca não contava mais com esta vida e sim reportava para a realidade da ressurreição dos justos. Mas, Jó teve a alegria de viver muitos anos com saúde e alegria antes de morrer. Em visão profética Jó enxergou a vitória de Cristo sobre a morte. O sepultamento de Cristo foi marcado pela desolação e fracasso. Um dos discípulos no caminho para Emaús disse: “Nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel. Mas depois de tudo isto, é já o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.” Luc 24:21. Todos sentiram solidão, distância e abandono de Deus com a morte de Jesus, e tudo isto experimentou Jó. Mas, a sua esperança transcendia ao absurdo do silêncio e ao inconformismo de sua existência. “Eu sei que meu redentor vive!” saindo dos escombros, até mesmo da sepultura. Jó viu Jesus ressuscitado e vivo para o salvar! Amém?

Como o nosso redentor está vivo, não podemos aceitar o fracasso de forma passiva. Muitas vezes olhamos para a vida e nos rendemos ao desespero, sem lutarmos e nos entregamos sem esboçarmos uma reação de otimismo e vitória. Alguns não oram mais para que as coisas mudem e sejam diferentes. Presenciamos casamentos acabando e desistimos com facilidade, vemos pessoas doentes e não as ajudamos a mudarem os hábitos para terem saúde, vemos a corrupção e a imoralidade se tornando banais, e o que fazemos? Existe uma oração que diz assim: “Senhor, dá-me forças para mudar as coisas que precisam ser mudadas; paciência para suportar aquelas que não podem ser mudadas; e sabedoria para discernir entre elas”.

Mesmo diante de realidades que não podem ser mudadas, precisamos ter esperança. A morte é uma delas. A morte não é o ponto final para aqueles que crêem, mas um pequeno hiato até o dia da ressurreição. Até o ladrão na cruz, que via a morte chegar, esboçou esperança na ressurreição e na segunda volta de Cristo fazendo uma ousada oração de esperança: “Senhor, lembra-te de mim quando vieres no teu reino”, e Jesus lhe deu uma resposta encorajadora: “Em verdade te digo hoje, que estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43.

Onde temos colocado a nossa esperança, no Cristo vivo ou nas coisas e pessoas passageiras deste mundo?

SEGUNDA-FEIRA (12 de dezembro) O FILHO DO HOMEM – No texto para hoje vemos Jó reclamando de Deus, porque Ele não conhecia o sofrimento humano, pois, como era Deus, não conhecia o que era realmente sofrer na pele. Eis o texto: “Tens tu porventura olhos de carne? Vês tu como vê o homem? São os teus dias como os dias do homem? Ou são os teus anos como os anos de um homem.” Jó 10:4,5.

Veja como os seguintes textos respondem bem às queixas de Jó: “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Lucas 2:11

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1:14.

“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Lucas 19:10.

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Timóteo 2:5.

“Porque não temos um sumo-sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Hebreus 4:15.

Estes textos mostram que Deus Se tornou no Filho do Homem e passou pela experiência do sofrimento humano. Jesus gostava muito de usar o título: “o Filho do Homem” quando referia-Se a Si mesmo. Embora Jesus sempre foi Deus, quando esteve na terra, Ele revestiu-Se da humanidade para poder viver entre os homens e cumprir a Sua missão de morrer e ressuscitar para salvar a humanidade dos seus pecados. “O filho do homem” era uma expressão idiomática muito usada no Velho Testamento; e Cristo a usava para realçar a Sua humanidade.

O que significa dizer que Jesus é o Filho do homem? O Novo Testamento refere-se a Jesus como o “Filho do homem” 88 vezes. O que isso significa? A Bíblia não diz que Jesus era o Filho de Deus? Então como Jesus também poderia ser o Filho do Homem? O primeiro significado para o termo "Filho do homem" é usado em referência à profecia de Daniel 7:13-14: "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." O termo "Filho do homem" era um título messiânico. Jesus é o único a quem foi dado domínio, glória e o reino. Quando Jesus usou esse termo em referência a Si mesmo, Ele estava atribuindo a profecia do “Filho do homem” a Si mesmo. Os judeus daquela época, com certeza, estavam bem familiarizados com o termo e a quem se referia. Ele estava proclamando ser o Messias.

Quando Jó expressou a sua esperança no seu Redentor, ele se referia ao filho do Homem que pode salvar! O segundo significado para o termo "Filho do homem" é que Jesus realmente era um ser humano. E, por que Jesus foi humano, temos um sumo-sacerdote capaz de Se relacionar conosco em todas as nossas debilidades e fraquezas. Como vimos em Hebreus 4:15, Jesus foi tentado em todos os pontos nos quais também somos. A natureza humana do nosso Senhor permite que Ele compreenda as nossas próprias fraquezas por ter sido submetido à fraqueza também. Veja este texto: "Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados.” Hebreus 2:18.  A palavra grega traduzida "tentado" aqui significa "pôr à prova". Então, quando somos colocados à prova ou testados pelas circunstâncias da vida, podemos ter certeza de que Jesus entende como alguém que sofreu as mesmas provações e vem ao nosso socorro. Amém? 

“Por Sua humanidade, Cristo estava em contato com a humanidade; por Sua divindade, firma-Se no trono de Deus. Como Filho do homem, deu-nos um exemplo de obediência; como Filho de Deus, dá-nos poder para obedecer. Foi Cristo que, do monte Horebe, falou a Moisés, dizendo: “Eu Sou o Que Sou. [...] Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós”. Êxodo 3:14. Foi esse o penhor da libertação de Israel. Assim, quando Ele veio “semelhante aos homens”, declarou ser o EU SOU. O Infante de Belém, o manso e humilde Salvador, é Deus manifestado “em carne”. 1 Timóteo 3:16. A nós nos diz: “Eu Sou o Bom Pastor”. João 10:11. “Eu Sou o Pão Vivo”. João 6:51. “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. João 14:6. “É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra”. Mateus 28:18. Eu Sou a certeza da promessa. Sou Eu, não temais. “Deus conosco” é a certeza de nossa libertação do pecado, a segurança de nosso poder para obedecer à lei do Céu. Baixando a tomar sobre Si a humanidade, Cristo revelou um caráter exatamente oposto ao de Satanás. Desceu, porém, ainda mais baixo na escala da humilhação. “Achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. Filipenses 2:8. Como o sumo-sacerdote punha de parte suas suntuosas vestes pontificais, e oficiava no vestuário de linho branco, do sacerdote comum, assim Cristo tomou a forma de servo, e ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote e a vítima. “Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele”. Isaías 53:5. Deseajdo de Todas as Nações, 13

TERÇA-FEIRA (13 de dezembro) A MORTE DE CRISTO – Antes de Jesus morrer para nos salvar, Ele veio viver uma vida santa para deixar-nos o exemplo de como também devemos e podemos viver. Jesus viveu uma vida sem pecados: "Jesus, o Filho de Deus,... passou por todo tipo de tentação, porém sem pecado". Hebreus 4:14, 15. Deus fez mais do que tentar nos tirar de uma vida de pecado e nos levar a uma vida mais satisfatória. Ao viver aqui, como um Homem, Jesus tornou uma vida sem pecado muito mais atrativa do que qualquer sermão que Ele tivesse pregado. Veja como os textos para hoje nos levam à uma vida de santidade: “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” I João 2:6.

“Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós.” Gálatas 4:19.

Nenhum anjo podia morrer para nos salvar e nem a Lei de Deus tem poder para nos salvar. Somente Jesus veio para oferecer: “…para sempre um único sacrifício pelos pecados…” Hebreus 10:12. 

Satanás tentou durante a vida terrena de Jesus conduzi-lo ao pecado. No deserto, o diabo preparou seus mais ferozes assaltos contra a integridade de Jesus, ver Mateus 4:1-11. No Gêtsemani a pressão da tentação alcançou tal intensidade que o Mestre suava gotas de sangue, ver Lucas 22:44, mas Jesus firmou-se como um vencedor, sem pecado. Jesus viveu uma vida sem pecado para que Ele pudesse trocar a nossa velha vida de pecados por Sua vida santa.

Jesus entregou Sua vida perfeita e justa como um dom de amor para nós. Como pecadores que somos estávamos condenados à morte: "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus". Romanos 3:23. A penalidade do pecado é a morte, mas Deus providenciou a salvação eterna em Jesus: "Pois o salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor". Romanos 6:23. Todos nós pecamos e estamos sujeitos à morte eterna, mas Jesus morreu em nosso lugar. Ele pagou o preço do pecado por nós. Sua morte é um dom gratuito de Deus que resulta na vida eterna, ver Romanos 6:23. Jesus entregou Sua vida perfeita como um dom de amor para nós. Um amor como esse é quase que totalmente incompreensível. E por causa da Sua morte somos salvos e temos paz: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” Romanos 5:1,2

Muitos líderes religiosos como Confúcio, Maomé e Buda apresentaram ao mundo as suas doutrinas. Eles inspiraram a vida de milhões de pessoas, mas não tiverem e não tem poder para dar a vida e, permanecem em seus túmulos. Jesus está vivo e todos os que nele crêem também viverão para sempre: “Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.” João 14:19. Jesus pode nos libertar da morte e nos conceder vida eterna. Amém?

“Foi para nos remir que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um Varão de dores, para que pudéssemos tornar-nos participantes das alegrias eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e verdade, viesse de um mundo de indescritível glória para outro mareado e corrupto pelo pecado e obscurecido pela sombra da morte e da maldição. Consentiu em que Ele deixasse Seu amoroso seio e a adoração dos anjos, para sofrer a ignomínia, a injúria, a humilhação, o ódio e a morte. “O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e, pelas Suas pisaduras, fomos sarados.” Isaías 53:5. Ei-Lo no deserto, no Getsêmani, sobre a cruz! O imaculado Filho de Deus tomou sobre Si o fardo do pecado. Ele, que fora Um com Deus, sentiu na alma a terrível separação que o pecado causa entre Deus e o homem. Foi o que Lhe arrancou dos lábios o brado de angústia: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” Mateus 27:46. Foi o peso do pecado, a sensação de sua terrível enormidade e da separação por ele causada entre Deus e a alma, que quebrantaram o coração do Filho de Deus. Mas este grande sacrifício não foi feito para engendrar no coração do Pai o amor para com o homem, nem para dispô-Lo a salvá-lo. Não, não! “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito.” João 3:16. O Pai nos ama, não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação porque nos ama. Cristo foi o instrumento pelo qual Ele pôde entornar sobre um mundo caído o Seu infinito amor. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” 2 Coríntios 5:19. Sofreu juntamente com Seu Filho. Na agonia do Getsêmani, na morte sobre o Calvário, o coração do infinito Amor pagou o preço de nossa redenção.” Caminho a Cristo, 13

Veja como os seguintes textos nos ensinam sobre a necessidade de Cristo ter morrido para nos salvar: Marcos 8:31; Lucas 9:22; Lucas 24:7 e Gálatas 2.21.

QUARTA-FEIRA (14 de dezembro) OS SOFRIMENTOS DO FILHO DO HOMEMEste é o texto para o estudo de hoje: Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Isaías 53:1-6.

No verso 4 lemos que Jesus tomou sobre Si os nossos sofrimentos e as nossas dores e com certeza incluiu as dores e sofrimentos de Jó e não apenas de Jó, mas de todas as pessoas. Jesus veio para morrer em favor de toda a humanidade. O livro de Jó, para ser melhor compreendido, deve ser colocado junto a cruz de Cristo. O sofrimento de Jesus foi sem igual. O seu corpo suava gotas de sangue, ver Lucas 22:44. Levaram Jesus, violentamente, à casa do sumo-sacerdote, e lá O esbofetearam sem piedade, perguntando-lhe quem foi que lhe havia batido, ver Mateus 26:68. Arrastaram-no à Pilatos, humilhando-O, e depois à Herodes, e outra vez à Pilatos. Esse mandou que o chicoteassem, ver Marcos 15:15. Os chicotes daquela época eram munidos de lancetas de ferro, que abriam buracos na pele. Os guardas lhe colocaram uma coroa feita de espinhos, cujas pontas chegavam a três centímetros, e foram-lhe enterradas na cabeça.

Quando o corpo de Cristo já ardia em febre, e com o sangue coalhado e grudado na pele, colocaram em suas costas uma cruz pesada e Cristo fez a Via Sacra de cerca de 3 quilômetros, Chegando no local da crucificação tomaram seus pés e esticaram sem piedade, pregaram-nos a marteladas com pregos enormes para segurar os pés na cruz. E o mesmo fizeram com suas mãos. A dor que Jesus sentia era agonizante. Calafrios, ínguas, cãibras e as dores da morte, foram sentidos por Jesus. Porém, Seu sofrimento não foi apenas físico. Jesus tomou sobre Si os nossos pecados. Diante de um Deus justo, nada mais justo do que se fazer justiça. “As nossas dores levou sobre si” e foi para tomar o lugar de todo aquele que crê, que Jesus sofreu o que sofreu.

Quando o livro de Jó é visto a luz da cruz, faz mais sentido do que sem a cruz de Cristo. Pela fé, Jó vislumbrou o Deus Redentor quando disse que o seu Redentor vivia e nós também como Jó, vemos Deus como Criador e Redentor.  Veja esse texto maravilhoso: “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Filipenses 2:6-8. Jesus sofreu dor sem igual, e Sua dor foi física, moral, espiritual e vicária.

Qual deve ser nossa atitude diante de tão grande amor revelado na cruz por nós? Como Jó devemos exclamar: “Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” Jó 42:6.

“Mas foi aos anjos designada a obra de subirem e descerem com bálsamo fortalecedor, trazido da glória, a fim de mitigar ao Filho do homem os Seus sofrimentos, e ministrar-Lhe. Seria também sua obra proteger e guardar os súditos da graça, contra os anjos maus e as trevas que constantemente Satanás arremessa em redor deles. Vi que era impossível a Deus alterar ou mudar Sua lei, para salvar o homem perdido, e que ia perecer; portanto, Ele consentiu em que Seu amado Filho morresse pela transgressão do homem. Satanás de novo regozijou-se com seus anjos de que, ocasionando a queda do homem, pudesse ele retirar o Filho de Deus de Sua exaltada posição. Disse a seus anjos que, quando Jesus tomasse a natureza do homem decaído, poderia derrotá-Lo, e impedir a realização do plano da salvação.” História da Redenção, 45

QUINTA-FEIRA (15 de dezembro) SATANÁS DESMASCARADOEstes são os textos para hoje: “Respondeu Jesus, e disse: Não veio esta voz por amor de mim, mas por amor de vós. Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” João 12:30-32.

“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Coríntios 5:19.

O próprio Cristo disse que Satanás é considerado o príncipe deste mundo. Até a cruz de Cristo ele era o representante da terra. Depois, Cristo readquiriu esse direito. Embora Satanás exerça a sua nefasta influência, ele já tem a sua sentença de morte decretada. Na cruz, Satanás foi totalmente exposto perante o universo como aquele que realmente é; um assassino. A morte de Jesus traz a resposta de que necessitamos sobre a existência do pecado, de Satanás e do seu final. Quando Jesus morreu, Satanás teve a sua sentença de morte determinada. E Jesus garantiu a salvação aos que O aceitam. 

Veja este texto: “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite. E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte. Por isso alegrai-vos, ó céus, e vós que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apocalipse 12:10-12.

Vejas outros textos que mencionam a derrota de Satanás, com a morte de Jesus e o aceso à salvação de todos os que aceitam Jesus: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” João 12:31,32. Na cruz Satanás foi julgado e condenado à morte. Sabemos que Satanás será destruído apenas depois do milênio, mas ele já sabe do seu fim, vai ser exterminado!

“Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” Romanos 3:26

“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo.” Hebreus 2:14

Jesus é a solução para a queda de Lúcifer, de Adão e Eva. Jesus é capaz de resolver o problema do pecado “que tão de perto nos assedia”. Em Mateus capítulo 4 vemos algo absolutamente marvilhoso. O Filho de Deus Se tornou homem. Assim como Adão antes da queda, Jesus não foi gerado através por um homem, mas foi concebido diretamente pelo Espírito Santo. Assim, como Adão antes da queda, Jesus foi chamado à obedecer Deus diante de um terrível ataque satânico. Porém, é aí que as semelhanças com Adão terminam. Enquanto Adão permanecia de barriga cheia no paraíso, Jesus permaneceu com a barriga vazia durante quarenta dias de jejum. Enquanto Adão teve o auxílio da uma esposa, Jesus estava sozinho. Enquanto Adão tinha apenas um mandamento à obedecer, Jesus tinha a lei como um todo para obedecer e cumprir. Jesus é vitorioso e pode fazer-nos vitoriosos também.

Na cruz o caráter de Deus foi vindicado. Vindicar é recuperar e reclamar legalmente aquilo que se tinha perdido. Os seres santos do universo tinham dúvidas  a respeito do caráter de Deus. Os anjos tinham reservas quanto à possibilidade de Deus agir ao mesmo tempo por amor a Si mesmo e por justiça. Depois da morte de Jesus o caráter de Deus foi vindicado perante todo o universo.

Veja este texto inspirado: “As mentirosas acusações de Satanás contra o caráter e governo divinos apareceram sob sua verdadeira luz. Acusou a Deus de procurar simplesmente a exaltação de Si mesmo, exigindo submissão e obediência de Suas criaturas, e declarou que, enquanto o Criador reclamava abnegação de todos os outros, Ele próprio não a praticava e não fazia sacrifício algum. Viu-se agora que para a salvação de uma raça caída e pecadora, o Governador do Universo fizera o máximo sacrifício que o amor poderia efetuar; pois “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo.” II Coríntios 5:19. Viu-se também que, enquanto Lúcifer abrira a porta para o pecado, pelo seu desejo de honras e supremacia, Cristo, a fim de destruir o pecado, Se humilhara e Se fizera obediente até à morte.” O Grande conflito, 502

SEXTA-FEIRA (16 de dezembro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 12 (4º trimestre de 2016) O REDENTOR DE JÓ – Jó sabia que o seu redentor vivia, muito antes de Jesus ter vindo morrer por nós. Nós temos vantagens sobre Jó, pois já olhamos para a cruz há quase dois mil anos. A partir desta visão privilegiada compreendemos a morte substitutiva de Cristo por nós, e esse conhecimento permite-nos contemplar o sofrimento do nosso Redentor e sermos motivados por Ele a superarmos as nossas dores.

Entre as leis judaicas, a do remidor talvez seja a mais bela e também a mais difícil de entender com nossa mente ocidental. O remidor é o mesmo que redentor, libertador e resgatador. O resgatador “goel”, dentro da cultura judaica, representava a justiça e a misericórdia, para com um membro do clã, que se encontrava em necessidade. Por isso, Deus criou a lei do remidor. O desejo do homem judeu era ter uma grande prole, que garantisse a perpetuação de seu nome no meio dos filhos de Israel e para uma mulher judia, não ter filhos era desonroso. Ver o caso de Rute no livro que leva o seu nome: “estende pois tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.” Rute 3:9.

O remidor é um tipo de Jesus, que veio nos resgatar, nos libertar do jugo do pecado e nos readquirir como propriedade exclusiva de Deus. O homem natural não é filho de Deus, pois o pecado nos separou dele, mas através de Jesus somos adotados como Seus filhos, por isso não há salvação em nenhum outro, porque somente Jesus tem a autoridade de ser nosso Remidor: “E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” Romanos 8:17. Jesus tornou-Se nosso redentor, pagando os nossos pecados e nos livrando da escravidão do pecado. Portanto, Jesus é o verdadeiro resgatador da humanidade!

“Uma das verdades mais solenes, e não obstante mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada, é a da segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção. Ao povo de Deus, por tanto tempo a peregrinar em sua jornada na “região e sombra da morte” (Mateus 4:16), é dada uma esperança preciosa e inspiradora de alegria, na promessa do aparecimento dAquele que é “a ressurreição e a vida” (João 11:25), a fim de levar de novo ao lar Seus filhos exilados. A doutrina do segundo advento é, verdadeiramente, a nota tônica das Sagradas Escrituras. Desde o dia em que o primeiro par volveu os entristecidos passos para fora do Éden, os filhos da fé têm esperado a vinda do Prometido, para quebrar o poder do destruidor e de novo levá-los ao Paraíso perdido. ... Enoque, apenas o sétimo na descendência dos que habitaram no Éden, e que na Terra durante três séculos andou com Deus, teve permissão para contemplar de muito longe a vinda do Libertador. “Eis que é vindo o Senhor”, declarou ele, “com milhares de Seus santos, para fazer juízo contra todos.” Judas 14, 15. O patriarca Jó, na noite de sua aflição, exclamou com inabalável confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra. ... Ainda em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, O verão.” Jó 19:25-27. O Grande Conflito, 299 

“Oxalá o Deus de toda graça ilumine de tal maneira o vosso entendimento que possais discernir as coisas eternas, para que pela luz da verdade vossos próprios erros, que são muitos, sejam revelados a vós assim como eles são em realidade, a fim de que façais o necessário esforço para eliminá-los, e em lugar desse fruto nocivo e amargo possais produzir fruto que é precioso para a vida eterna. “ Ellen White - O cuidado de Deus, 351


Luís Carlos Fonseca

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