sexta-feira, 12 de maio de 2017

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (II Trimestre 2017) FALSOS MESTRES

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 11 (II Trimestre 2017) FALSOS MESTRES

VERSO ÁUREO: “Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” II Pedro 2:19. 

INTRODUÇÃO (sábado 3 de junho) – A primeira carta de Pedro preocupou-se em aconselhar os crentes sobre a perseguição, vindo dos governantes, que os crentes sofriam, já a segunda carta evidencia a necessidade dos crentes estarem atentos com a perseguição no interior da igreja, por parte dos falsos mestres, que introduziriam falsas doutrinas. 


A falsificação da doutrina acontece quando se formula doutrinas contrárias aos ensinamentos bíblicos, onde se perverte a sã doutrina com falsa base em textos bíblicos quase sempre isolados do seu contexto. E o surgimento cada vez maior de doutrinas falsas é um sinal dos tempos do fim. Veja os seguintes textos: I Tim 4:1; II Ped. 2:1; I João 4:1; Col 2:22; Mateus 24:11 e Mateus15: 9.

Uma das doutrinas que estava sendo pregada na época dos apóstolos era a dos nicolaítas: “Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.” Eles ensinavam que a imoralidade sexual não afeta a nossa salvação. Mas a Bíblia deixa bem claro o contrário e menciona que os que praticam imoralidades não entrarão no reino dos céus.  Na época de Pedro existiam mestres que negavam Jesus e Sua capacidade de perdoar pecados. Essa doutrina foi ampliada no início do Cristianismo por Ario, que era um professor do início do 4º século da nossa era, e defendia que Jesus foi criado por Deus com alguns atributos divinos, mas que não era divino em Si mesmo. 

Ario enganava-se ao interpretar algumas passagens bíblicas sobre Jesus, como por exemplo; Jesus Se cansava, ver João 4:6 e Jesus não sabendo a data do Seu retorno. Ver Mateus 24:36. A outra má interpretação do arianismo é o significado de primogênito, ver Romanos 8:29 e Colossenses 1:15-20. Os arianos interpretam primogênito, nesses versículos, como se dissessem que Jesus nasceu ou foi criado como o primeiro ato de criação do Pai. Esse não é o caso. Jesus mesmo proclamou a Sua auto-existência e eternidade, ver João 8:58 e 10:30. Depois de mais de um século de debates, em vários conselhos da igreja primitiva, a igreja cristã oficialmente denunciou o arianismo como uma doutrina falsa. Desde então, o arianismo nunca mais foi aceito como uma doutrina viável da fé Cristã.

Sabemos que Jesus possuía os privilégios e prerrogativas do Deus Messias. Somente Deus pode criar algo, receber adoração e perdoar pecados; como vemos:

1) Em Colossenses. 3:16 encontramos: “Porque nEle foram criadas todas as coisas que há, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele.”

2) Ele era o “Eu Sou” de João 8:58. Querendo dizer que existia por Si próprio, Ele disse: “Antes que Abraão existisse Eu Sou.”

3) Jesus perdoava pecados, coisas que só Deus pode fazer. Ver Lucas 5.20-24. Aqui menciona Jesus curando um paralítico e perdoando os seus pecados.

Hoje existem falsos mestres querendo destruir a trindade divina; Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. O termo trindade não está na Bíblia, mas a doutrina está. Ver Mateus 28:19; João 14:16, 26; 16:7-15; II Cor. 13:14; Efésios 4:4-6, entre outras passagens. Usamos o nome trindade porque representa as três pessoas da Divindade que trabalham em favor do universo e da humanidade. A igreja Adventista não tem qualquer associação com as igrejas apóstatas e nem está envolvida em movimentos ecuménicos.   Hoje existem muitas doutrinas falsas inseridas no seio do cristianismo. Menciono algumas; a predestinação da alma, conforme a doutrina de Calvino. O arrebatamento secreto, em que alguns serão levados ao céu, literalmente, e outros deixados. O domingo de homens, como dia de santificação em lugar do sábado bíblico, o estado de consciência na morte, contrário daquilo que a Bíblia ensina e um inferno a arder eternamente. São erros que necessitam ser examinados à luz da Palavra de Deus para encontrar o verdadeiro sentido e sua devida interpretação.  “Mediante falsas doutrinas, Satanás consegue terreno onde firmar-se, e cativa a mente dos homens, fazendo com que se apeguem a teorias que não têm fundamento na verdade. Eles ensinam ousadamente como doutrinas mandamentos de homens; e à medida que a tradição caminha de século para século, vai adquirindo poder sobre o espírito humano. O tempo, todavia, não torna o erro verdade, tampouco seu peso opressivo faz com que a planta da verdade se mude em parasita. A árvore da verdade dá seu próprio, genuíno fruto, mostrando sua verdadeira origem e natureza. A parasita do erro também produz seu fruto, e torna manifesto que seu caráter é diverso da planta de origem celeste."

"É pelas falsas teorias e as tradições, que Satanás obtém poder sobre a mente do homem. Podemos ver a que ponto ele exerce seu poder, pela deslealdade que prevalece no mundo. Mesmo as igrejas que professam cristianismo, têm-se desviado da lei de Jeová, e erguido uma falsa norma. Satanás tem posto a mão em tudo isto; pois dirigindo os homens por normas falsas, deturpa o caráter, e faz com que a humanidade o reconheça como supremo. Ele trabalha contra a Santa lei de Deus, e nega a jurisdição divina. Toda má obra tem sua origem no trono dele, e é ali que encontra apoio." Evangelismo, 589.

DOMINGO (4 de junho) FALSOS PROFETAS E FALSOS MESTRES -  Como se pode reconhecer um falso mestre ou falso profeta? Jesus advertiu-nos que falsos cristos e falsos profetas virão e tentarão enganar até mesmo os eleitos de Deus. Ver Mateus 24:23-27; II Pedro 3:3 e Judas 17-18. Para se prevenir contra os falsos falsos mestres e as falsas doutrinas devemos conhecer a verdade. Para detectar uma imitação, devemos conhecer o que se é verdadeiro.

Qualquer crente que maneja bem a palavra da verdade, ver II Timóteo 2:15 e que faz um estudo cuidadoso da Bíblia pode identificar falsas doutrinas e falsos mestres. Por exemplo; um crente que conhece as atividades do Pai, Filho e Espírito Santo em Mateus 3:16-17 irá imediatamente questionar qualquer doutrina que negue a trindade Divina. Portanto, o primeiro passo é estudar a Bíblia e julgar todo ensino de acordo com o que diz a Escritura. Jesus disse que pelo fruto se conhece a árvore, ver Mateus 12:33. Ao buscar por frutos, aqui estão três testes específicos para aplicar em qualquer mestre para determinar a precisão do seu ensino.

A) O que esse mestre diz sobre Jesus? Em Mateus 16:15, Jesus pergunta: “Quem dizeis que eu sou?”. Pedro responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, e por essa resposta Pedro é chamado “bem-aventurado”. Em II João 9, lemos: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”. Jesus Cristo e a Sua obra de redenção são de maior importância; tome cuidado com qualquer pessoa que nega que Jesus é igual a Deus.

B) O segundo teste é se tais mestres pregam o evangelho conforme está na bíblia. O evangelho é definido como as boas novas concernentes à morte, ao sepultamento e à ressurreição de Jesus, de acordo com as Escrituras, ver I Coríntios 15:1-4. Paulo adverte: “Há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”. Gálatas 1:7. Ninguém, tem o direito de mudar a mensagem que Deus nos deu. “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.” Gálatas 1:9.

C) Os outros pontos de teste é se esse mestre obedece os mandamentos de Deus e se dá bom testemunho que glorificam ao Senhor. Falando de falsos mestres, Judas 11 diz: “Prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá”. Em outras palavras, um falso mestre pode ser reconhecido pelo seu orgulho, a rejeição dos planos de Deus por parte de Caim, sua ganância, a profecia de Balaão por dinheiro e rebelião, a auto-promoção de Corá contra Moisés.


O profeta ou mestre, para ser verdadeiro, tem de viver de acordo com a lei e o testemunho de Jesus. Isto quer dizer que o verdadeiro mestre jamais irá ensinar uma pessoa a transgredir as leis de Deus, inclusive o 4º mandamento que manda santificarmos o 7º dia da semana, o Sábado, em memória ao Criador. O falso mestre diz que o sábado foi abolido, sem estudar e entender a diferença entre o sábado do mandamento e os sábados cerimoniais.

Outro critério para distinguirmos entre um profeta falso e verdadeiro: Todas as suas predições devem cumprir-se: “O profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será conhecido como profeta, de fato, enviado do Senhor." Jeremias 28:9.

“Ensinadores da mentira surgirão a fim de desviar-vos do caminho apertado e da porta estreita. Acautelai-vos com eles; conquanto ocultos em peles de ovelhas, são interiormente lobos devoradores. Jesus dá uma prova pela qual os falsos mestres se podem distinguir dos verdadeiros. “Por seus frutos os conhecereis”, diz Ele. “Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Não nos é recomendado que os provemos por seus belos discursos e exaltadas profissões de fé. Devem ser julgados pela Palavra de Deus. “À Lei e ao Testemunho: se eles não falarem segundo esta Palavra, é porque não têm iluminação.” “Cessa, filho meu, de ouvir a instrução, se é para te desviares das palavras do conhecimento.” Isaías 8:20, Provérbio 19:27. Que mensagem trazem esses mestres? Acaso ela vos induz a reverenciar e temer a Deus? A manifestar vosso amor para com Ele mediante a lealdade a Seus mandamentos? Se os homens não sentem o peso da lei moral; se menosprezam os preceitos de Deus; se transgridem um dos mais pequenos de Seus mandamentos, e assim ensinam aos homens, não serão de nenhum valor aos olhos do Céu. Podemos saber que suas pretensões não têm fundamento. Estão fazendo justamente a obra que se originou com o príncipe das trevas, o inimigo de Deus.” O maior discurso de Cristo, 145

SEGUNDA-FEIRA (5 de junho) LIBERDADE EM CRISTO? - “Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” II Pedro 2:18 e 19.

Vemos aqui Pedro condenando os falsos mestres que prometiam liberdade no aspecto sexual, mas que na verdade o pecado leva ao cativeiro de Satanás. Onde o pecado está presente ocorre destruição e morte, mas onde Cristo tem a permissão de entrar acontece a transformação na vida das pessoas. É nesse sentido que a Palavra de Deus menciona que onde abundou o pecado superabundou a graça. 

Assim como Noé vivia de forma “justa e piedosa” em um mundo de pecados, hoje os fiéis filhos de Deus também podem usufruir, em suas vidas, a graça de Deus, que liberta, salva, perdoa e regenera.
Em alguns países, o presidente da república tem autoridade para conceder liberdade para alguém que esteja preso por ter cometido algum delito, e o condenado recebe um indulto. O fato do presidente dar tal liberdade, não quer dizer que o condenado tenha pago a pena. Ele apenas recebe o ato de bondade isolado do Sr. presidente. Aquilo que Jesus Cristo fez por nós é algo parecido. Merecíamos morrer, mas, nosso Senhor morreu em nosso lugar. “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8:1. Não temos nenhuma condenação até o momento em que andamos na esfera do Espírito e tendo os pecados confessados. Amém?

A liberdade é valorizada por todos os povos. Muitas pessoas têm sacrificado suas vidas esforçando-se para assegurarem sua própria liberdade política ou de outras pessoas. Em todas as nações do mundo, a prisão é considerada como uma severa punição para aqueles que violam a lei. Tão valiosa quanto a liberdade pessoal e política, também é aquela que Jesus nos fala em João 8:32. Só que esta liberdade é muito mais significativa. Nossos pecados nos levam à consequências de vínculos espirituais e mortais, que gera a eterna separação de Deus. Jesus ofereceu-Se para nos libertar das consequências da nossa própria rebelião contra Deus! Amém?

Veja a importância destes textos: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” João 8:32-36

“Porque não recebemos o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos pelo qual clamamos. Aba, Pai. E o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” Rom 8:15 e 16. O filho adotado passa a ter direito à herança. Assim é com o filho de Deus. O escravo serve de forma forçada. O livre serve voluntariamente. “O espírito de escravidão é gerado pela tentativa de viver de acordo com a religião legal, através do esforço para cumprir os requisitos da lei pela nossa própria força...Só há esperança para nós...no concerto da graça pela fé em Cristo.” SDABC vol 6. P.1077. 

Ao conhecermos e vivermos na esfera do Espírito Santo, somos livres. Com Deus somos livres, pois Deus não nos força a vontade.

Você já é livre em Cristo Jesus?

TERÇA-FEIRA (6 de junho) UM CÃO VOLTA AO SEU VÔMITO A lição de hoje menciona sobre a tristeza de um convertido voltar à sua vida de pecados. Analise os textos de hoje: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Pedro 2:20-22
~
“E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.” Mateus 12: 43-45.

O texto de Pedro é uma referência aos falsos mestres que eram crentes, mas que caíram em apostasia e ensinavam uma vida de libertinagem dentro do cristianismo. E, Pedro preocupou-se com os crentes que estavam sendo desviados por esses falsos mestres. Para entender o sentido das palavras de Pedro, temos que começar observando que ele cita passagens de outros textos bíblicos. Ele cita as palavras do Senhor conforme se encontram nos Evangelhos de Mateus e Lucas: “tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro”.

Viver a vida cristã é muito mais que meramente se tornar um crente em Cristo, unir-se a uma igreja ou ter uma religião. É a entrega diária da minha vida à Cristo, é permitir que Ele me ajude a enfrentar a barra pesada do dia a dia, os problemas, as alegrias, as tristezas e os sofrimentos.

Ser cristão de verdade é ser chamado para deixar os pecados e viver como Cristo viveu. Alguém pode frequentar todas as igrejas do mundo, ou ficar só na sua igreja porque a considera verdadeira. Apenas isto não faz dele um cristão. Ser cristão é confiar em Jesus como Salvador é, querer viver como Cristo viveu, é obedecê-lo e seguir o Seu exemplo e os Seus ensinos escritos conforme está na Bíblia. E, em outras palavras; é tornar-se um verdadeiro discípulo e seguidor de Cristo.

Deus pede aos crentes salvos e regenerados que não voltem a praticar os pecados da vida anterior a sua conversão. Deus nos ensina que a vida cristã deve ser plena de vitória em Cristo, envolvendo um constante afastamento do pecado e uma contínua aproximação de Jesus. Cada dia aparecem situações inusitadas que podem tramar a vida do crente, e devemos estar vigilantes para não sermos presas fáceis do inimigo. O apóstolo Paulo menciona que o processo de santificação vai durar até a volta de Cristo: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Filipenses 1:6

Jesus definiu perfeição bíblica como o ato de estar ligado a Ele através da comunhão. Ele disse: “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15:4,5. Através deste princípio concluímos que o crente, que vive em plena comunhão com Cristo é perfeito, e quando deixa a comunhão torna-se imperfeito. O crente cortado da Videira comete pecados e depois necessita de arrepender-se e confessar para tornar-se novamente perfeito.

O conceito de perfeição bíblica exige do crente que ele despoje das coisas do passado: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria…despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.” Colossenses 3:5, 8-10.

"Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo houvesse sido assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Prometeu conduzi-los diretamente à terra de Canaã, e estabelecê-los ali como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles, porém, a quem foi primeiro pregado, não entraram “por causa da incredulidade”. Seu coração estava cheio de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não podia cumprir Seu concerto com eles. Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderno na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, a mundanidade, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos” Manuscrito 4, 1883. Evangelismo, 696

Que tipo de alimento, no sentido espiritual, estamos nos alimentando e que pecados em nós podem estar retardando a volta de Cristo?

QUARTA-FEIRA (7 de junho) PEDRO E JUDAS - A lição de hoje faz uma comparação entre os escritos de Pedro e Judas em relação ao destino dos ímpios. Veja textos em II Pedro capítulos 2 e 3 e Judas 4-19. Tanto um como o outro registram acontecimentos do passado onde Deus puniu os pecadores. Ambos mencionam o dilúvio como ato de destruição dos pecadores do passado e reportam para a segunda volta de Cristo como ato de destruição final de todo o mal.

Tanto Pedro como Judas escrevem de modo a abranger um vasto período histórico. Apresentam a apostasia do cristianismo, desde o seu início até o início do cristianismo, desde o tempo dos apóstolos até o dia em que o juízo definitivo caia sobre todos. Judas especialmente nos mostra a forma em que a igreja, abandonando as verdades que Deus lhe confiou, tem progredido na impiedade, a que terá seu auge na negação do Pai e do Filho. Vemos hoje todos os fundamentos que caracterizam essa apostasia. E a epístola de Judas nos ensina qual é a atitude que todo crente deve adotar em relação ao mal e como pode glorificar a Deus nestas tristes circunstancias de apostasia que passa o cristianismo.

Deus está de olho na humanidade, sabe tudo o que está acontecendo e um dia trará juízo ao mundo. Ele julga o estado dos homens segundo o comportamento de cada um em relação ao conhecimento que tiveram. Este caráter do juízo de Deus se afirma desde o princípio até o fim das Escrituras. A apostasia completa consiste na negação do Pai e do Filho e do Espírito Santo e é o que, entre outras, a epístola de Judas, a segunda de Pedro e a primeira de João põem em evidência. Satanás tem mil maneiras de separar os homens de Deus, iludindo-os, nutrindo seu orgulho e ocupando-os com a prosperidade material para que as verdades de Deus fiquem esquecidas e sejam abandonadas.

A guerra está declarada pelo inimigo de Deus. Os perigos ameaçam você em todo lugar. Toda sorte de ciladas nos é estendida e a falsidade os rodeia. Pode ser que as ovelhas do Senhor não estejam em guarda contra os estranhos que vêm a elas com discursos perfeitos e palavras lisonjeiras com intenção de destruir os fundamentos da sua fé. Pode ser que não tenham o coração suficientemente simples para estarmos sujeitos unicamente à voz do Pastor Jesus.

Em face da guerra espiritual que estamos expostos somos convidados, por Deus, à procurá-lo para obtermos o Seu socorro. Somos demasiadamente inaptos para semelhante tarefa. Só por Deus mesmo! Deus sempre foi o mesmo em todas as épocas e gerações. Desde a criação Deus deu leis para que todos seguissem. Adão e Eva, embora tivessem caído, arrependeram-se e ficaram do lado do que é correto; mas Caim desviou-se e, com ele, o mundo passou a desobedecer as leis de Deus.

Durante todas as gerações Deus manteve a Sua igreja ativa e fiel, embora fosse pequena; e, em alguns momentos da história, parecia que ela ia desaparecer. No fim dos tempos Deus suscitou um povo para restaurar algumas verdades que ficaram perdidas. Embora Lutero tivesse ressuscitado a mensagem da salvação, que é pela fé, algumas doutrinas só foram trazidas de volta, e de forma mundial, pela Igreja Adventista do 7º Dia. E é o desejo de Deus que “todos venham a arrepender-se.” O arrependimento está relacionado com o reavivamento. Arrependimento é o ato de afastar-se do pecado, da desobediência e da rebeldia, voltando-se para Deus. Que Deus nos ajude estarmos prontos para vivermos a eternidade com Ele. Amém? 
QUINTA-FEIRA (8 de junho) MAIS LIÇÕES DO ANTIGO TESTAMENTOA lição de hoje traz dois pontos do Velho Testamento, relatados em II Pedro 2: 6-16. O primeiro ponto faz uma referencia clara a Sodoma, relatado em Gênesis 13:12 e 13 e o segundo ponto fala de Balaão, história relatada em Números 22:1-24:25.

Gênesis menciona que os moradores de Sodoma e Gomorra eram pecadores da pior espécie. Esse pecado adquiriu tal gravidade na época de Abraão que Deus decidiu destruir inteiramente aquelas cidades. 

Veja o texto: “Então o Senhor fez chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra do Senhor desde o céu. Subverteu, pois, aquelas cidades, e toda aquela planície, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.” Gênesis 20:25. E existem várias passagens na Bíblia que falam sobre este evento e que alertam para a sua destruição repentina e total. A iniquidade em Sodoma era tal que os seus moradores não tinham pudor de pecar em público: “não os dissimulam” Isaías 3:9.

Qual era o pior pecado dos habitantes da Sodoma? Era algo que tinha atingido níveis graves no momento em que Deus anunciou a Abraão a sua iminente destruição: “O clamor de Sodoma e Gomorra tem se multiplicado tanto, e o seu pecado se tem agravado de tal maneira que descerei, e verei se de fato o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim. Se não, sabê-lo-ei.” Gênesis 18: 20-21.

Quando Deus anunciou a destruição de Sodoma, Abraão intercedeu por Ló, seu sobrinho, que habitava na cidade. Deus então enviou dois anjos à cidade, e estes foram recebidos na casa de Ló. De noite os moradores, “os homens de Sodoma, desde o moço até o velho” cercaram a casa e exigiram que Ló entregasse os visitantes; “traze-os para fora, para que os conheçamos”. Na condição de hospedeiro, Ló não aceitou e até ofereceu suas duas filhas para os moradores, mas eles não quiseram e agrediram Ló, forçando a porta da casa.

A homossexualidade, embora aprovada por alguns homens e leis de vários países, é desaprovada por Deus. Mas em Sodoma o assunto era mais sério ainda. Uma vida é tomada pelas trevas enquanto está dominada pelo pecado, como os sodomitas. Infelizmente há muitas pessoas, crentes e descrentes, que preferem continuar nas trevas porque não querem abandonar os seus pecados. Muitos preferem os vícios do tabaco, álcool e outras drogas, do sexo não autorizado por Deus, e muitos outros. Jesus deixa isso claro em João 3:19-21: “Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras são realizadas por intermédio de Deus”.

Quem vive em pecado pertence ao reino das trevas. Tal reino consiste numa religião de tristeza, vícios, sofrimentos, doença e morte. A Bíblia chama a este estado: “região da sombra da morte”. O apóstolo Paulo ensinou em Colossenses 1:13, que Jesus nos resgatou do império das trevas. O verdadeiro cristão já não vive nas trevas! Em Mateus 4:16 lemos que Jesus é a Luz que veio livrar-nos destas trevas terríveis!

Qual foi o pecado de Balaão? Balaão tinha sido fiel a Deus, mas tinha caído em apostasia, e quase 40 anos depois do povo de Deus ter saido do Egito, Israel estava chegando à terra de Canaã. Pelo poder de Deus, venceram os inimigos que impediram sua jornada, mesmo os povos numerosos e os reis gigantes que ocupavam as terras próximas de Canaã. Balaque, rei dos moabitas, viu os israelitas chegando perto do território dele e ficou desesperado e mandou mensageiros para tentar contratar o ex-profeta Balaão para amaldiçoar os israelitas. Balaão chegou e explicou para o rei Balaque que ele ia falar somente a Palavra de Deus. Ver Números 22:38.

Balaão deu uma ideia à Balaque; que o povo de Deus podia ser vencido através da idolatria e prostituição. Os moabitas e midianitas fizeram uma festa que juntava práticas pagãs e imoralidade sexual, e convidaram os israelitas a participarem. Foi Balaão que deu esta ideia de colocar uma pedra de tropeço diante do povo. Ver Números 31:16. O que Balaão não conseguiu com palavras, conseguiu através tentação carnal onde 24.000 israelitas morreram por causa do pecado de participar desta festa pagã. O povo foi enfraquecido pela influência deste ex-profeta ambicioso.

SEXTA-FEIRA (9 de junho) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 11 (II trimestre 2017) FALSOS MESTRES - Como podemos evitar os falsos mestres e seus ensinos? Em um mundo cheio de pecados e falsidades, Deus sabe como resgatar os piedosos destes engodos do diabo e guardar os Seus filhos do dia do juízo. A nossa salvação consiste em conhecermos Jesus Cristo e permitirmos que Ele nos salve.

Como podemos nos libertar dos pecados e estarmos preparados para a volta de Cristo? O cristão que aguarda e apressa a segunda vinda de Cristo é aquele que, movido pela esperança ardente no coração e pelo amor que sente pelo seu Senhor, não vive mais para si mesmo, nem lança raízes neste mundo tenebroso. Antes, pelo contrário, se desprende cada vez mais de tudo o que é terreno, a fim de ser encontrado, no dia da vinda de Cristo, livre de todo o peso que certamente o impediria de ser levado para o céu.

Por isso; existe a necessidade de arrependimento, ver II Ped 3:9. De acordo com a palavra grega metanóia, arrependimento significa mudança de mente, de coração, de propósitos e intenções, as quais são substancializadas em novas atitudes para com Deus, para consigo mesmo e para com os homens. Existe a necessidade de tomarmos posse de todas as coisas que nos conduzem à vida e à piedade, bênçãos essas que nos livram das paixões deste mundo e nos tornam participantes da natureza divina. Ver II Ped 1:3-4.

Há necessidade da renovação da esperança e da lembrança quanto à segunda vinda de Cristo. Para tanto, o apóstolo Pedro nos fez saber que, a mensagem do segundo advento não consiste em fábula engenhosamente inventada. Pelo contrário, ele próprio, juntamente com Tiago e João, viu Cristo no Seu reino glorificado, quando no monte da transfiguração ouviu de Deus, o Pai, as seguintes palavras: “Este é o meu filho amado em quem me comprazo; a Ele ouvi”. Essas palavras conferiram ao Filho de Deus, honra e glória. Ver II Ped 1:16-18. Amém?

Deus pede santidade dos Seus filhos: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. Mateus 5:48

“Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que possais progredir cada vez mais.” I Tessalonicenses 4:1

“Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” I Pedro 1:16

Deus nunca propõe aos Seus filhos padrão baixo. Os versículos acima não querem dizer ser perfeito em sabedoria, como Deus o é, pois somos finitos. Não quer dizer perfeito em poder como Ele o é, porquanto Sua esfera é infinitamente mais alta que a nossa. Quer, porém, dizer que devemos amá-Lo perfeitamente, de todo o coração, entendimento, alma e forças. Isto é o que Deus deseja, pois Seus olhos “passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele”. Em algumas traduções encontramos: “cujo coração é perfeito para com Ele”. II Crôn. 16:9

“A grande verdade de nossa inteira dependência de Cristo para a salvação encontra-se junto ao erro da presunção. Milhares confundem a liberdade em Cristo com ausência de lei; e por ter Cristo vindo para libertar-nos da condenação da lei, muitos declaram que a própria lei foi revogada e que aqueles que a guardam caíram da graça. Desse modo, ao parecerem a verdade e o erro tão próximos, mentes não guiadas pelo Espírito Santo são levadas a aceitar o erro e, fazendo-o, colocam-se sob o poder dos enganos de Satanás. Ao levar assim o povo a receber o erro em lugar da verdade, Satanás está operando para obter a homenagem do mundo protestante. Toda pessoa necessita colocar-se em guarda contra seus ardis. Devemos ser leitores da Bíblia e obedientes às Escrituras. ... De cada coração deve erguer-se a pergunta: Que é a verdade? Se quisermos permanecer firmes contra os enganosos ensinos que nos cercam por todos os lados, transformar a verdade de Deus em mentira, devemos ter a unção celestial.” Cristo Triunfante, 357.

Luís Carlos Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário