quinta-feira, 7 de setembro de 2017

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 1 (4º trimestre de 2017) O APÓSTOLO PAULO EM ROMA

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 1 (4º trimestre de 2017) O APÓSTOLO PAULO EM ROMA
VERSO ÁUREO: “Primeiramente dou graças ao meu Deus, por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.” Rom.1:8
Objetivos da lição: Compreender que a salvação é essencialmente conseguida através da graça de Deus pela fé. Ser levado à uma vida de íntima comunhão e santidade a Deus. Anunciar a fé genuína ao mundo, acompanhada das obras e obediência plena ao evangelho.
INTRODUÇÃO (sábado 30 de setembro) - Contrário do que muitos pensam, o livro de Romanos é fácil de ser entendido e interpretado. O livro trata de um assunto muito conhecido; a salvação que é oferecida a todos gratuitamente, salvação pela fé, ver Rom 5.1, pela graça, Rom 3:24 e pelo sangue de Jesus. Rom 5:9

Martinho Lutero, um monge que viu sua vida transformada, por que um dia, um verso bíblico salto-lhe aos olhos. “...mas o justo viverá da fé...” Rom 1:17. Ele fazia penitências para alcançar a salvação, mas quando entendeu este verso e o livro de Romanos, ele viu sua vida transformada, e também a história religiosa cristã mais recente foi alterada a partir dele. Todo movimento da verdadeira reforma tem o seu início na premissa da salvação pela fé; tendo como base um íntimo relacionamento com Deus. Lutero disse que “o livro de Romanos constitui a parte principal do Novo Testamento e é o mais puro evangelho.”
A carta de Romanos é a mais longa e mais teológica de todas suas epístolas. Movido pela paixão que tinha pela evangelização aos gentios e o desejo de conhecê-los pessoalmente, o apóstolo Paulo escreveu, excepcionalmente, para uma igreja que ele não havia fundado. Paulo precisava auxiliar a comunidade, formada em sua maioria por gentios e em sua minoria de judeus, que enfrentavam conflitos com relação aos requisitos necessários para a justificação diante de Deus. Nesta carta Paulo apresenta um espetacular tratado para demonstrar que a justificação dá-se por meio da fé e não pelas obras.
A proposta da equipe da Confêrencia Geral do Adventistas do 7º Dia, que preparou as lições deste trimestre, é ousada enquanto navega por águas profundas na teologia de Paulo aplicada à doutrina da justificação pela fé. Agostinho, Lutero e Wesley, três figuras extremamente importantes para a nossa herança cristã, viveram a firmeza da fé através do impacto da carta aos Romanos em suas vidas. Dentre as cartas de Paulo, Romanos ocupa lugar de destaque. Alguém já a chamou de o evangelho dentro do evangelho, dado à forma linear, sistemática, profunda e completa pela qual Paulo expõe sua compreensão do plano da salvação.
Durante sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países. A fim de preparar o caminho para os seus trabalhos entre esses irmãos, muitos dos quais lhe eram até então estranhos, enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha. Em sua epístola aos romanos, Paulo expôs os grandes princípios do evangelho. Ele afirmava a sua posição nas questões que estavam agitando as igrejas judaicas e gentílicas, e mostrava que as esperanças e promessas que haviam pertencido antes aos judeus eram, agora, oferecidas também aos gentios. Com grande clareza e poder, o apóstolo apresentava a doutrina da justificação pela fé em Cristo. Ele esperava que outras igrejas também pudessem ser ajudadas pela instrução enviada aos cristãos de Roma; mas quão pouco podia ele prever o vasto alcance da influência de suas palavras! Através dos séculos, a grande verdade da justificação pela fé tem permanecido como poderoso farol a guiar os pecadores arrependidos ao caminho da vida. Foi essa luz que dissipou as trevas que envolviam a mente de Lutero e revelou-lhe o poder do sangue de Cristo para purificar do pecado. A mesma luz tem guiado à verdadeira fonte de perdão e de paz, milhares de seres sobrecarregados de pecado. Cada cristão tem motivos para agradecer a Deus pela epístola aos romanos.” Atos do Apóstolos, 207
DOMINGO (1º de outubro) A CARTA DO APÓSTOLO PAULO - Quando e onde foi escrita a carta aos Romanos? Romanos foi escrita no início do ano 58 d.C, após Paulo já ter estabelecido a igreja de Corinto, entre os anos 49 a 52 a.C. Paulo estava em Cencréia, na Grécia e na casa de Gaio quando escreveu Romanos.
Romanos 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Romanos e Rom.16:22 indica que Paulo usou um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras.

Paulo escreveu Romanos após perceber que, na Galácia havia o problema do legalismo, e temendo que podia chegar em Roma, escreveu sobre o mesmo tema para prevenir acerca do perigo do legalismo.
Parece que já vimos isto na igreja de hoje. Sempre aparece alguém mostrando legalismo em alguns aspectos da doutrina bíblica. O equilíbrio faz-se necessário.
Paulo mostrava através de Romanos que as esperanças e promessas, que no passado pertenciam apenas aos Judeus, eram agora oferecidas aos gentios.” Atos dos Apóstolos, 265
O livro de Romanos constitui-se em um tratado de doutrina e pode ser dividido em quatro seções: a) a justiça necessária, ver Rom 1:18-3:20. b) a justiça providenciada, ver Rom 3:21-8:39. c) a justiça vindicada, ver 9:1-11:36; d) a justiça praticada, ver Rom12:1-15:13 E  o tema principal de Romanos é a justificação pela fé ou a justiça de Deus.
O resumo da carta de Romanos pode ser descrito da seguinte forma: Fala sobre Deus, quem Ele é e o que tem feito. Fala-nos de Jesus Cristo, o que Sua morte alcançou. Ele diz-nos sobre nós mesmos, o que éramos sem Cristo e quem somos depois de termos recebido Cristo. Paulo lembra que Deus não exige que os homens endireitem suas vidas antes de irem à Cristo. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu na cruz por nossos pecados. O livro de Romanos deixa claro que não há nada que possamos fazer para nos salvar. Toda "boa" obra que já fizemos é como um trapo imundo diante de Deus. Tão mortos em nossos delitos e pecados estamos que apenas a graça e a misericórdia de Deus podem nos salvar. Amém?
Durante sua permanência em Corinto, Paulo achou tempo para projetar novos e mais vastos campos de trabalho. Sua projetada viagem a Roma ocupava especialmente seus pensamentos. Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja já havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países.” Atos dos Apóstolos, 207
SEGUNDA-FEIRA (2 de outubro): O DESEJO DE PAULO DE VISITAR ROMA – Como já vimos, Paulo escreveu aos Romanos após perceber que na Galácia havia o problema do legalismo, e temendo que podia chega à Roma, escreveu sobre o mesmo tema para prevenir do perigo do legalismo. Embora Paulo quisesse prevenir sobre o legalismo, ele tinha um propósito mais amplo, que era o de expandir o evangelho em Roma e Espanha.
Veja o texto: “Mas agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco. Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.” Romanos 15: 23 e 24.
Deus sempre tem como objetivo principal a evangelização. Paulo deu seu toque pessoal também para mostrar aos crentes de Roma que seus ensinos eram verdadeiros e não tinham contradições. Ver Rom. 9.1-3. Ele escreveu a carta para dizer que, logo que pudesse, faria uma visita pessoal aos romanos.
Não é muito fácil sabermos quanto tempo Paulo demorou para realizar o desejo de ir até Roma. Mas desde a sua conversão até a chegada em Roma passaram cerca de 25 anos. Não sabemos tão bem quando nasceu nele essa vontade. As cartas que temos foram escritas principalmente nos últimos 10 anos da sua vida. A carta mais antiga e também o escrito mais antigo do Novo Testamento é I Tessalonicenses, escrita por volta do ano 50. Na carta de Romanos, escrita por volta do ano 58, ele menciona como gostaria de anunciar o Evangelho aos romanos, na capital do Império. Veja o texto: “Pois eu me sinto devedor a gregos e a bárbaros, a sábios e a ignorantes. Daí meu propósito de levar o evangelho também a vós que estais em Roma.” Romanos 1:14-15.
O apóstolo Paulo se preparava para voltar da sua terceira viagem evangelística quando mandou uma carta aos crentes em Roma, comunicando seus planos de visitá-los na sua próxima viagem, no caminho de Jerusalém para a Espanha, como já vimos. Romanos 15:28.
Temos o desejo de pregar como Paulo? Estamos dispostos a esperar tanto tempo para realizar um sonho? Estamos prontos para morrer por Cristo, se necessário for, como Paulo? Como reagimos quando nossos planos são interrompidos?
Havia muito que Paulo queria visitar Roma; desejava muitíssimo testemunhar de Cristo ali, mas compreendera que seus propósitos se frustraram pela inimizade dos judeus. Mal imaginava, mesmo então, que seria como prisioneiro que chegaria em Roma. Enquanto o Senhor encorajava Seu servo, os inimigos de Paulo estavam avidamente tramando sua destruição. “E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram essa conjuração”. Atos 23:12. Atos dos Apóstolos, 230
TERÇA-FEIRA (3 de outubro) PAULO CHEGA A ROMA - De que maneira Paulo chegou à Roma? Acorrentado para ser julgado por César, bem diferente da maneira como ele gostaria de chegar. As vezes pregar em circunstâncias difíceis surte maior efeito do que aquelas em situações normais. Paulo foi agredido e preso em Jerusalém e levado para Roma. Ver Atos 21: 27-32

Em Atos 28:16 diz: “ E, logo que chegamos a Roma, o centurião chegou os presos ao general dos exércitos; mas a Paulo se lhe permitiu morar sobre sí, à parte com o soldado que o guardava.”
Só depois é que ele foi encerrado na prisão Marmetina. Eu estive lá, e a prisão Marmetina é muito pequena, onde o apóstolo ficou encerrado até ser levado à morte.
O que Paulo fez em Roma? Por ser cidadão romano apelou ao tribunal para ser liberto. Ver Atos 25:10-12. Pregou o evangelho através das cartas que escreveu na prisão e deu testemunho para as pessoas que o visitavam na prisão. Na prisão Paulo escreveu as seguintes cartas; Filemom, Filipenses, Colossesses e Efésios. Onésimo converteu-se quando visitou Paulo na prisão.  
Não foi pelos sermões de Paulo, mas pelas suas cadeias, que a atenção da corte atraída foi para o cristianismo. Foi como um cativo que ele rompeu de tantas almas as cadeias que as mantinham na escravidão do pecado... muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar da Palavra mais confiadamente sem temor.” Atos dos Apóstolos, 329
O tempo de Deus é diferente do nosso. Paulo foi impedido de ir a Roma no tempo que queria ir e da forma que desejava. Como resultado, ele escreveu a carta aos Romanos que é um verdadeiro tesouro para nós. Se Paulo tivesse visitado a igreja, talvez fôssemos privados desse grande tesouro. Quando nossos caminhos parecem fechados, Deus está abrindo-nos uma porta maior. Mas, mesmo preso Paulo foi de grande utilidade para o reino de Deus. Amém?
QUARTA-FEIRA (4 de outubro) OS “SANTOS” EM ROMA - Uma das expressões encontrada na Bíblia e que é mal compreendidas é a expressão “santo”. Ela ganhou um significado popular um pouco diferente do seu significado bíblico. Normalmente, quando falamos em santo, o que logo vem à mente das pessoas são as imagens de homens exemplares em seus procedimentos, que têm status de milagreiros diante do povo e foram canonizados pela igreja Católica Romana.
A vida do santo reflete as virtudes ensinadas pelo Senhor em Sua Palavra. Nesse sentido, qualquer pessoa pode ser santa, não necessitando que seja perfeita, o que ninguém consegue ser, e nem que milagres aconteçam pelas suas mãos, o que a igreja Católica exige para canonizar um santo. A única exigência é a santidade estar presente em sua vida. Por isso, a Bíblia declara:Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” I Pedro 1:15
Portanto, santo significa ser separado, consagrado ou dedicado. O sábado é separado para ser observado para propósitos santos, e os filhos de Deus são separados do mundo e de sua corrupção, para a eternidade.
Em Rom. 1:7 diz: “A todos os que estais em Roma, amados de Deus, Chamados santos...” Você é separado, consagrado, e dedicado ao Senhor?
Todos são chamados para serem santos. Aceita quem quer. Todos são predestinados para serem salvos. Ver Efesios. 1:4 e Heb. 2:9. O convite sempre parte de Deus. Ele sempre toma a iniciativa para salvar e santificar as pessoas que tornam-se disponíveis.
No Antigo Testamento, além de pessoas santas, vemos que algumas coisas também eram separadas, santas, para o uso nos trabalhos dedicados a Deus e, por isso, eram consideradas santas e consagradas. Veja Êxodo 30:25-29.
Quem deseja ser santo no Céu precisa ser primeiro santo na Terra. Os traços de caráter cultivados na vida não serão modificados pela morte ou pela ressurreição. Sairemos da sepultura com a mesma disposição que manifestamos em nosso lar e na sociedade. Jesus não altera o caráter em Sua vinda. A obra de transformação tem de ser efetuada agora. Nossa vida diária está determinando o nosso destino. Precisamos arrepender-nos dos defeitos de caráter, vencê-los pela graça de Cristo e formar um caráter simétrico neste período de prova, a fim de que sejamos habilitados para as mansões lá do alto. Eventos Finais, 295.
QUINTA-FEIRA: (5 de outubro) OS CRENTES EM ROMAEste é o texto para hoje: “Primeiramente dou graças ao meu Deus, por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.” Rom. 1:8
Quem fundou a igreja de Roma? Alguns dizem que foi Barnabé que fez a primeira pregação em Roma e a consequente fundação da igreja. Outros dizem que foi Pedro no ano 42 a.C.
Como Paulo descreve a igreja em Roma? Em Rom. 15:14 lemos: “Eu próprio meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.” Que nível espiritual adquiriu aquela Igreja! E nós?
De acordo com este texto os cristão de Roma desenvolveram três qualidades cristãs muito importantes para a unidade no Espírito.
a) “Cheios de bondade.” O significado de bondade é, ser bom; ter disposição natural para o bem, ser benevolente, ser brando, cortes, e estar pronto para ajudar. As vezes podemos confundir bondade e benignidade, duas características do fruto Espírito Santo. A bondade é ativa e não passiva. O crente sai da sua zona de conforte e desenvolve ação benigna de ajuda ao próximo, tanto em tratarmos os outros em seus erros como em ajudar em suas necessidades físicas e emocionais. Enquanto a benignidade está mais relacionado ao nosso caráter a bondade direciona os nossos atos. Podemos dizer que a bondade é a exteriorização da benignidade. Se declarmos que somos filhos de Deus, então devemos ser bondosos
b) “Cheios de todo o conhecimento” – Em Oséias 4: 6 encontramos este texto: O meu povo perece por falta de conhecimento. Esse versículo reflete a mais pura verdade, pois; sofremos, perecemos, choramos e quase morremos, simplesmente por não conhecer a Palavra de Deus e por não ter conhecimento daquilo que Deus tem preparado para nós. Somos convidados a conhecer as profecias para ficarmos firmes no Senhor Deus. Quando não lemos a Bíblia, além de ficarmos fracos espiritualmente, perecemos nas mãos de Satanás porque não tomamos posse da Palavra de Deus. O crente também é chamado para conhecer as coisas deste mundo, como a ciência da saúde, dos negócios e do bom relacionamento. Os cristãos de Roma tinham o conhecimento! Já temos o conhecimento necessário para a nossa salvação e a do nosso próximo?
c) Podendo admoestar-vos uns aos outros”. A admoestação, como a exortação e a consolação exige dom de Deus. De acordo com esta passagem, a aptidão para admoestar consiste de bondade e todas aquelas outras virtudes mencionadas em Gl 5.22-23, e de conhecimento da Palavra. Quando deixou Timóteo em Éfeso, com a incumbência de admoestar os faltosos, o apóstolo Paulo disse-lhe mais: Prega a palavra...corrige, reperende...II Tim. 4:12
Você tem encorajado os irmãos da sua igreja?
O conhecimento de Deus é o fundamento de toda verdadeira educação e de todo serviço verdadeiro. É a única salvaguarda real contra a tentação. Por ele, unicamente, nos podemos tornar semelhantes a Deus no caráter. Esse é o conhecimento de que necessitam todos quantos estão trabalhando pelo reerguimento de seus semelhantes. Transformação de caráter, pureza de vida, eficiência no serviço, apego aos princípios corretos, tudo depende do justo conhecimento de Deus. Esse conhecimento é o preparo essencial tanto para esta como para a futura existência.” A Ciência do Bom Viver, 180
SEXTA-FEIRA (6 de outubro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 1 (4º trimestre de 2017) O APÓSTOLO PAULO EM ROMA - Na lição desta semana aprendemos que a epístola foi escrita por Paulo, por volta de 57-58 a.C., na cidade de Corinto, durante a terceira viagem missionária do apóstolo. A comunidade cristã de Roma não foi fundada por Paulo, mas ele se ocupou em reforçar para a comunidade a revelação da justiça de Deus por meio da fé, tema central da epístola e fundamento para o desencadeamento da Reforma Protestante do Século XVI.
O evangelho é o poder de Deus revelado no Seu Filho, Jesus Cristo; e o evangelho trata das boas novas de salvação num mundo imerso na mais completa perdição. O homem morto em seus delitos e pecados é escravo da carne, do mundo e do diabo. É filho da ira e caminha para a perdição. O Evangelho, portanto, é Deus buscando o perdido, é Deus abrindo para o pecador um novo e vivo caminho para o céu. O evangelho é a expressão da graça de Deus, manifestada em Cristo, aos pecadores perdidos.
Em Romanos temos a essência desse evangelho, aqui Paulo afirma que o propósito da morte e ressurreição de Cristo é trazer todos à obediência da fé. O homem que realmente aceita Cristo vai obedecer a Cristo e provar a sua fé. Assim expressou-se Lutero acerca desta epístola: “Esta carta é verdadeiramente a mais importante peça do Novo Testamento. É o evangelho mais puro.”
Quando alguém alega estar santificado e, no entanto, em palavras e ações, pode ser representado pela fonte impura que emite águas amargas, podemos seguramente dizer: Essa pessoa está enganada. Ela precisa aprender o próprio alfabeto do que constitui a vida de um cristão. Alguns que professam ser servos de Cristo têm, por tão longo tempo, acalentado o espírito de aspereza, que parecem amar o elemento profano e ter prazer em proferir palavras que desgostam e irritam. Tais homens precisam converter-se antes que Cristo os reconheça como Seus filhos.” The Review and Herald, 18 de Janeiro de 1881. Meditação Matinal - Recebereis Poder, 53.


Luís Carlos Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário