terça-feira, 16 de janeiro de 2018

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (1º trimestre 2018) MORDOMOS APÓS O ÉDEN

COMENTÁRIOS DA LIÇÃO 5 (1º trimestre 2018) MORDOMOS APÓS O ÉDEN

VERSO ÁUREO: "Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações."  I Tessal. 2:4

INTRODUÇÃO (sábado 27 de janeiro) - O primeiro trabalho de Adão e Eva envolvia mordomia. Mordomia é um tema que se encontra com ampla estrutura tanto no Antigo como no Novo Testamentos. A palavra “mordomia” vem do latim que significa “Administrar uma casa que não é sua”. Pertencemos duas vezes ao Senhor, pela criação e pela redenção. O que é redenção?  Libertação e livramento,  é apresentada no Novo Testamento como libertação da pena do pecado mediante o pagamento de um resgate. Jesus, por Sua morte na cruz, pagou o resgate a nosso favor e nos libertou. Ver Rom. 3:24. A redenção também coloca seus termos, pois se foi pago o preço da escravidão do pecado, agora temos outro Senhor e somos seus servos, e O servimos por amor-

O principio de mordomia pode ser definido em palavras simples e diretas: Deus criou Adão e Eva com uma tarefa específica: serem mordomos ou administradores sobre a criação, e, mesmo depois da criação, essa condição de representante continuou conforme sinaliza o salmista: “Tu o fizeste dominar sobre as obras das suas mãos; sob os teus pés tudo puseste.” Salmo 8:6.

O conceito de mordomia não só lembra que somos administradores, mas também fica estabelecido que há um só Criador e que Ele é o proprietário final e definitivo de todas as coisas. “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem.” Salmo 24:1. Usurpar é tomar o que não é nosso, ou seja, roubar. O Criador permitiu que eu fosse mordomo enquanto eu não tomar o que Ele não me deu. Quem quer o que Deus não deu vai acabar perdendo até o que recebeu.

O principio de mordomia vai muito mais além do que isso; compreende os bons mordomos devolverem o que é de Deus nos aspectos do tempo, corpo dons espirituais e recursos materiais. O primeiro casal viveu esse princípio por meio da árvore de cujo fruto não deviam comer, e quando tomaram do que Deus não deu perderam todas as árvores que Deus tinha dado dentro do jardim.

Em Gênesis, temos a devolução do dízimo como um princípio já conhecido, pois Abraão o entregou a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Ver Gênesis 14: 18-20. De igual forma Jacó demonstrou estar familiarizado com esse princípio pelo fato de fazer a seguinte promessa a Deus: “…e de tudo o que me deres certamente te darei o dízimo.” Gênesis 28:22.

Essa décima parte sagrada, chamada dízimo, era um reconhecimento da condição de proprietário do nosso Deus e Senhor. “Tanto a prata quanto o ouro me pertencem”, declara o Senhor dos Exércitos.” Ageu 2:8. Os israelitas deviam evidenciar que Deus tinha prioridade na vida deles e isso era demonstrado através desse ato. “Honre o Senhor com todos os teus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações.” Provérbios 3:9 

Deus fez dos homens Seus mordomos, e não deve ser feito responsável pelos sofrimentos, miséria, desamparo e necessidades da humanidade. O Senhor fez ampla provisão para todos. Deu a milhares de homens grandes suprimentos com que aliviar as necessidades de seus semelhantes; mas aqueles a quem Deus fez mordomos não têm resistido ao teste, pois têm falhado em socorrer os sofredores e necessitados." Beneficencia Social, Pág 16

"Quando homens que têm sido grandemente abençoados pelo Céu com grande riqueza deixam de executar o desígnio de Deus, e não socorrem os pobres e oprimidos, o Senhor é ofendido, e certamente os visitará. Eles não têm escusas por reter do próximo o auxílio que Deus pôs em seu poder prodigalizar; e Deus é desonrado, Seu caráter mistificado por Satanás, e Ele é representado como um duro juiz que faz com que venha o sofrimento sobre os seres que criou. Esta falsa representação do caráter de Deus é feita aparecer como verdade, e assim, pela tentação do inimigo o coração dos homens é endurecido contra Deus. Satanás lança sobre Deus todo o mal que ele próprio induziu os homens a praticarem por não dar de seus meios aos sofredores. Ele atribui a Deus seus próprios característicos." Benf. Social, pág 16

DOMINGO (28 de janeiro) MORDOMOS NO ANTIGO TESTAMENTO - A palavra mordomo, em si, é traduzida apenas algumas vezes no Antigo Testamento. Na maioria dos casos, ela vem da expressão referente àquele que administra a cas”, a ideia de ser responsável pelo funcionamento de uma residência; isto é, um mordomo. Ver Gên. 43:19; 44:1, 4; I Reis 16:9.

Algumas características de um mordomo são evidentes no Antigo Testamento. Primeiramente, sua posição era de grande responsabilidade.Ver Gên 39:4. O mordomo era escolhido por causa de suas habilidades, e ele recebia o respeito e a confiança de seu proprietário por realizar o trabalho. Em segundo lugar, o mordomo sabia que o que lhe tinha sido confiado pertencia ao proprietário. Ver Gên. 24:34-38. Essa é a diferença suprema entre um mordomo e um proprietário. O mordomo compreendia sua função. Em terceiro lugar, quando o mordomo tomava para si o que lhe tinha sido confiado, a relação de confiança entre ele e o proprietário era rompida, e ele era dispensado​. Ver n 3:23 e Oséias 6:7.

A bíblia traz o exemplo de Eliezer. Veja Gên. 24:2 “Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que possuia…”. Eliezer não apenas cuidava dos bens de Abraão, mas também da família de Abraão. Foi incumbido de procurar uma esposa para Isaque. Eliezer obedeceu prontamente e fielmente. Ele dependeu de Deus para obedecer ao seu Senhor e orou, pedindo a direção de Deus. Ver Gên 24:12-14.
A bíblia menciona José. Em Gên. 39:4,6 lemos: “logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha... Potifar tudo o que tinha confiou nas mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava." Isso é verdadeira mordomia!

Temos outro exemplo em Isaias 22:14-18 onde Sebna foi nemeado mordomo durante o reinada e Ezquias. Ele abusou da posição e veja o que lhe aconteceu!

O mordomo identifica-se com o patrão. Aceita as responsabilidades de um mordomo e age em lugar do dono da casa, fazendo o que ele faria se estivesse presidindo. Os interesses do senhor tornam-se seus. A posição do mordomo é dignidade, porque o patrão nele confia. Se, de algum modo, atuar egoistamente, e reverter as vantagens obtidas pelo negociar com os bens de seu senhor em proveito próprio, trai a confiança nele depositada” Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 246

SEGUNDA-FEIRA (29 de janeiro) MORDOMOS NO NOVO TESTAMENTOA Palavra de Deus no Novo Testamento mostra-nos que hoje, nós, os que pela fé cremos em Jesus, somos mordomos, chamados de despenseiros e, como tais, Deus requer de nós fidelidade com o trato com aquilo que lhe pertence. Ver I Cor 4:2. Mas, o que na verdade Deus está requerendo de nós, como mordomos? Seria apenas uma pequena parte daquilo que Ele nos dá? Não! Ele requer tudo e com juros daquilo que confiou em nossas mãos para cuidarmos.

As duas palavras básicas para mordomo no Novo Testamento são epitropos, que ocorre três vezes, e oikonomos, que ocorre dez vezes. Ambas palavras descrevem funções que incorporam responsabilidades administrativas,confiadas ao mordomo pelo proprietário. A seguinte parábola, entre outras, ilustra perfeitamente a mordomia ristã no Novo Testamento:

Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens" Mat 25:14. "E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha” Luc 19:13. Isso é mordomia!

Mina aqui é dinheiro, assim como o talento, conforme a parábola que Jesus ensinou em Mateus 25:15-28. Porém, no contexto de ambas as passagens, Jesus está referindo-Se a prestação de contas que haverá quando Ele voltar e estabelecer o seu Reino. Ver Mateus 25:13 e Luc 19:11. Jesus sempre ilustrou o reino dos céus, por meio de parábolas que são comparações de fatos fictícios com reais. Se ignorarmos a hermenêutica, vamos admitir que Jesus está aludindo que quando Ele estabelecer o Seu Reino, vai requerer de nós dinheiro para a manutenção deste. Ou, por outro lado, Jesus estaria dizendo que as igrejas que hoje falam em Seu nome, precisam deste para fazerem a obra missionária. Digo isto pois, por inúmeras vezes ouvi pregações dessa natureza, mas Jesus ensinou o contrário. Ao enviar seus apóstolos para levar a mensagem do reino dos céus, aconselhou o seguinte: “Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento." Mat 10: 9,10. Apesar de o dinheiro ser importante nas áreas da vida, Jesus não o pôs como coisa essencial à propagação de Seu Reino e sim a obediência. Ver Mac 16:15.

Tema o exemplo de Paulo. Ele compreendeu que sua vida tinha um propósito definido. Ver Atos 20:24. Alertou para o fato de que devemos manter sempre viva a verdade de que somos mordomos dos mistérios de Deus. Ver I Co 4:1-2.

Jesus é o nosso maior exemplo de mordomia. Jesus veio ao mundo cumprir o propósito do Pai. Tudo o que o Pai lhe confiou ele executou fielmente. A agenda do Pai era a sua agenda. A vontade do Pai era a Sua vontade. Mesmo sofrendo por sua fidelidade ao propósito do Pai, permaneceu firme, deixando-nos o exemplo. “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos." I Ped 2:21.

Na parábola do mordomo insensato, ver Luc 16:1-15, Jesus ampliou a definição de mordomo. Sua lição ultrapassa a de um mordomo que escapa do desastre financeiro. Ela também é aplicável àqueles que fogem do desastre espiritual mediante uma sábia manifestação de fé. Um mordomo sábio preparar-se-á para o futuro retorno de Jesus, além do aqui e agora. Ver Mat 25:21

Ver também as palavras de Cristo sobre Mordomia em Lucas 22:14-18.

Os seguintes textos inspirados falam da mordomia no Novo Testamento:

 “Abrirei meu coração ao Espírito Santo a fim de que sejam despertadas todas as faculdades e energias que Deus me confiou? Pertenço a Cristo e estou empenhado em Seu serviço. Sou um despenseiro de Sua graça."  Fundamentos da Educação Cristã, p. 301.

Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém” I Ped. 10:11.

"Portanto, que todos nos considerem servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus. O que se requer desses encarregados é que sejam fiéis." I Cor. 4:1 e 2

"Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas." I Pedro 4:10

"É preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher e tenha filhos crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão. Por ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível: não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por lucro desonesto. Ao contrário, é preciso que ele seja hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio." Tito 1:6-8

TERÇA-FEIRA (30 de janeiro) MORDOMOS DOS MISTÉRIOS DE DEUS - Zofar, o naamatita, disse a Jó: “Você consegue perscrutar os mistérios de Deus?” Jó 11:7. A palavra “mistério” significa algo enigmático, obscuro, desconhecido, inexplicável ou incompreensível. É como se fôssemos pessoas míopes olhando para o céu, esperando enxergar o menor detalhe. Não podemos enxergar tão longe, a menos que Deus nos revele esses mistérios.

Somos mordomos de coisas que não entendemos completamente. Conhecemos apenas o que a Revelação e as Escrituras nos mostram. Nossa maior mordomia é viver “como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus." I Cor 4:1.

Embora não compreendamos os planos de Deus em sua totalidade o maior mistério já nos foi revelado. "O fato de o Criador de todas as coisas, João 1:1-3 descer a esta Terra e ser “manifestado na carne." Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 6, p. 122. Apenas para oferecer a Si próprio como um sacrifício pelos pecados da humanidade, envolve mistérios que provavelmente nunca serão plenamente compreendidos por nenhuma criatura. Até mesmo os anjos estudam o mistério do por que Jesus veio à Terra. Ver I Pe 1:12. No entanto, o que eles sabem faz com que todos nós louvemos ao Senhor por Sua glória e bondade. Veja Apoc. 5:13

Os mistérios de Deus são verdades espirituais conhecidas somente por meio de revelação. Deus revela alguns dos Seus mistérios aos que obedecem ao evangelho. Alguns dos mistérios de Deus já foram revelados através das profecias e outros ainda estão para serem revelados.

A vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus..” Mateus 13:11

Ainda que eu conhecesse todos os mistérios, e não tivesse caridade, nada seria.” I cor. 13:2

O maior de todos os mistérios, que ainda não nos foi revelado completamente, é que todos podemos experimentar a Cristo, a “esperança da glória” que será a volta de Cristo e a vida eterna que os santos vão viver com Adão e Eva viviam no paraíso. Essa glória nos será restabelecida.

O santo par não era apenas filhos sob o cuidado paternal de Deus, mas estudantes a receberem instrução do Criador todo-sabedoria. Eram visitados pelos anjos, e concedia-se-lhes comunhão com seu Criador, sem nenhum véu obscurecedor de permeio. ... Os mistérios do Universo visível — “maravilhas dAquele que é perfeito em conhecimento." João 37:16. Conferiam-lhes uma fonte inesgotável de instrução e prazer. As leis e operações da natureza, que têm incitado o estudo dos homens durante seis mil anos, estavam-lhes abertas à mente pelo infinito Construtor e Mantenedor de tudo. Tinham familiaridade com a folha, com a flor e a árvore, aprendendo de cada uma os segredos de sua vida. Com cada criatura vivente, desde o poderoso leviatã que brinca entre as águas, até o minúsculo inseto que flutua no raio solar, era Adão familiar. Havia dado a cada um o seu nome, e conhecia a natureza e hábitos de todos. A glória de Deus nos Céus, os mundos inumeráveis em suas ordenadas revoluções, “o equilíbrio das nuvens." Jó 37:16. Os mistérios da luz e do som, do dia e da noite, tudo estava patente ao estudo de nossos primeiros pais." Patriarcas e Profetas, 50 e 51

QUARTA-FEIRA (31 de janeiro) MORDOMOS DA VERDADE ESPIRITUAL - A mordomia vai além de bens materiais, Assim como bens tangíveis, os dons intangíveis também vêm de Deus. Eles são bens espirituais que Deus nos concede, ver I dPe 4:10 para que possamos, em Cristo, desenvolver um caráter cristão e nos tornar o povo que podemos ser nEle. Portanto, devemos administrar os dons intangíveis com ainda mais cuidado do que os tangíveis, pois eles são infinitamente mais valiosos.Ter sempre em mente a realidade dessa redenção nos ajuda a manter a perspectiva na administração dos outros bens que também recebemos de Deus.

Este é o texto para a leitura de hoje: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz, tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus." Efésios 6:13-17

Como podemos nos revestir da armadura de Deus? De que maneira somos mordomos de tudo o que recebemos nessa armadura?

No exercício dos dons espirituais, os Adventistas do 7º Dia tem uma responsabilidade acrescida no exercício de sua vocação como pessoas e igreja; é o de transmitir ao mundo as verdades espirituais que ficaram esquecidas e foram abafadas no decorrer dos séculos depois do início do Cristianismo.

a) Salvação e intercessão somente através de Jesus Cristo – A Bíblia Sagrada é clara em mencionar que Jesus é o único que pode perdoar pecados, mediar entre o ser humano e Deus e receber homenagens espirituais. Há outros caminhos que parecem ser caminhos de vida, mas no final são caminhos de morte. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque Ele é Deus-Homem “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6

b) Não existe e não existirá um fogo do inferno a arder eternamente - A Bíblia Sagrada menciona sobre o juízo final quando os salvos e os perdidos receberão as suas recompensas, mas a Palavra de Deus não diz que haverá um fogo devorador que nunca se apagará, onde os perdidos estarão a arder eternamente. A Bíblia menciona sim que haverá um momento em que os perdidos serão destruídos com fogo. Dizer que os perdidos morrerão queimados é uma coisa, e dizer que ficarão ardendo eternamente é outra coisa muito diferente. Vamos a um exemplo que acho o mais esclarecedor sobre este assunto. As cidades de Sodoma e Gomorra estão ardendo até hoje? Veja os textos: “Assim como Sodoma, e Gomorra , e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” Judas v. 7

E ordenou à subversão as cidade de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as como exemplo para aos que vivem impiamente.” II Pedro 2:6

Estas cidades foram totalmente destruídas. Eu estive em Israel e não vi as cidades ardendo. É importante ver as tendências dos copistas e tradutores da biblia fugindo do sentido original do texto para defenderem um ponto de vista contrário as doutrinas de Deus.  

Como será a destruição final dos pecadores e do diabo? Assim como Sodoma e Gomorra formam reduzidas às cinzas os perdidos e Satanás também o serão. Veja este texto: “Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu a ti, e te tornei em cinza sobre a terra aos olhos de todos os que te vêem.” Isaías 28:18. Ver Apoc 20:7-10.

c) A inconsciência na morte - A que a Bíblia compara a morte? Jesus comparou a morte ao sono. No estado do sono ninguém se lembra de nada. Assim aquele que morre não vai nem para o céu e nem para o fogo imediatamente. Ficam a aguardar a ressurreição, e de forma inconsciente. Se estivessem em algum desses lugares, dispensaria a ressurreição. Já estariam a viver a recompensa. Jesus voltará para dar a recompensa para os salvos. A recompensa dos perdidos será dada no final dos mil anos com o fogo que vai destruir para sempre os pecadores, Satanás e seus demônios. Apenas relembrando: a alma permanece morta, pois a alma é a união do corpo e do fôlego. Ver Gênesis 2:7. Na morte o fôlego, que é uma espécie de bilhete de identidade volta para Deus de forma inanimada, assim a alma deixa de existir. Volta a existir com a ressurreição.

Veja alguns textos esclarecedores: “Assim falou e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono...Mas Jesus dizia isso da sua morte.” S. João 11.11 e 13.

Assim o homem se deita e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará,  nem se erguerá de seu sono.” Job 14:12.

Os mortos ficam na sepultura inconscientes a aguardar a ressurreição. Ver outros textos: Daniel 12:2; Job 14:14; Actos 2:34; Isaias 26:19; I Cor. 15:16-18; Job 3.17; Job 17.13.

Os mortos ficam na sepultura inconscientes a aguardar a ressurreição. Ver outros textos: Daniel 12:2; Job 14:14; Actos 2:34; Isaias 26:19; I Cor. 15:16-18; Job 3.17; Job 17.13.

d) O mandamento do sábado. A Bíblia faz diferença entre os sábados cerimoniais e o sábado do 4º mandamento da lei de Deus Que dia guardavam Jesus e as santas mulheres? Veja estes textos: “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.” Lucas 4:16

E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.” Lucas 23:56.

Contrário do que muitos cristãos dizem, os dez mandamentos continuaram vigentes no Novo Testamento, inclusive o 4º mandamento que requer a observância do santo sábado. Se assim não fosse, estes versos e tantos outros deviam ser riscados do Novo Testamento. 

Somos mordomos destas verdades? 

QUINTA-FEIRA (1º de fevereiro) A NOSSA RESPONSABILIDADE COMO MORDOMOS - Quando nos tornamos mordomos, não transferimos nossa responsabilidade para outro indivíduo ou organização. Nossa responsabilidade pessoal é com Deus e será refletida em todas as nossas interações com aqueles que nos rodeiam, ver Gên. 39:9, veja também Dan. 3:16. Abraçaremos a tarefa em mãos, dando o melhor de nossas habilidades. O sucesso aos olhos de Deus dependerá mais da nossa fé e pureza do que da inteligência e talento.

A lição de hoje traz esse texto que revela a nossa responsabilidade como mordomos de Cristo: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." II Cor. 5:10

Na parábola de Lucas 12:42 a 48 Jesus relata que um homem estava em busca de alguém a quem pudesse confiar os seus bens e seus empregados, tendo a preocupação de prover o sustento. O homem para assumir essa posição seria um mordomo. Hoje, vemos muitas pessoas obcecadas pelo poder. As pessoas sábias não buscam, primariamente, o poder, mas o caráter. Poder sem caráter é simplesmente, uma armadilha espiritual. Responsabilidade é intrinsicamente a obrigação moral de prestar contas em relação a tudo o que nos foi confiado. Ninguém está isento disso. Por isso Jesus diz-nos, no final da parábola, a quem muito foi dado muito lhe será exigido; e aquele a que muito se confia, muito mais lhe pedirão.

Creio perfeitamente que esse é um dos fatores porque muitas pessoas não querem assumir compromisso no reino de Deus, pois isso envolve responsabilidade, prestação de contas e acima de tudo pagar o preço de negar-se a si mesmo, e administrar com fidelidade e prudência algo que não é delas. Isso retira nossa autonomia e nos faz servos.
"O Senhor deu a cada um a sua obra. Devem Seus servos agir em sociedade com Ele. Se quiserem, podem os homens recusar ligar-se com o Criador; poderão recusar entregar-se ao Seu serviço e negociar com os bens que Ele lhes confiou; poderão deixar de exercer a economia e o domínio próprio, e se poderão esquecer de que o Senhor exige devolução daquilo que Ele lhes deu. Todos esses são mordomos infiéis. O mordomo fiel fará tudo o que lhe for possível no serviço de Deus; o único objeto que terá diante de si será a grande necessidade do mundo. Reconhecerá que a mensagem da verdade deve ser dada não somente na sua vizinhança, mas nas regiões distantes. Sempre que o homem alimenta esse espírito, o amor da verdade e a santificação que receberá pela verdade, banirão a avareza, a fraude e toda espécie de desonestidade." Cons. S Mordomia, 52 e 53

Deus deseja Se relacionar diretamente com as pessoas. Em Suas ligações com os seres humanos, Ele reconhece o princípio da responsabilidade pessoal. Procura encorajar um senso de dependência pessoal e destacar a necessidade de orientação pessoal. Seus dons são outorgados aos homens como indivíduos. Cada homem é um mordomo da confiança sagrada; usando-a de acordo com a direção do Doador; e prestando contas individualmente de sua mordomia a Deus." Testemunhos para a Igreja, v. 7, p. 176.

SEXTA-FEIRA (2 de fevereiro) LEITURA ADICIONAL DA LIÇÃO 5 (1º trimestre 2005) MORDOMOS APÓS O ÉDEN - Mordomo é alguém a quem está sendo confiado algo muito valioso que, no entanto, não lhe pertence. Em muitos aspectos, isso torna a responsabilidade ainda maior do que se o mordomo fosse responsável por seus próprios bens.

Tanto no Novo como no Antigo Testamentos, os mordomos são definidos pelo que fazem. O Novo Testamento especificamente descreve o mordomo em termos de responsabilização, ver Luc 12:48, e expectativas, ver I Cor 4:2. O foco do Antigo Testamento, no entanto, concentra-se mais em declarar a propriedade de Deus do que em nos definir diretamente como Seus mordomos. Portanto, embora o conceito de mordomo seja muito semelhante em ambos os Testamentos, o Novo expande o conceito para além da administração apenas familiar.

Será muito bom para nós assumirmos a responsabilidade da mordomia do que procurar transferí-la para outros. Em vez de assumir a responsabilidade por comer o fruto proibido, o que Adão disse quando Deus lhe perguntou o que havia feito? Ver Gên 3:12. Como é interessante que uma das primeiras respostas humanas provocadas pelo pecado foi buscar transferir a culpa de si para o outro! O que temos feito com a mordomia que Deus nos confiou?

Devemos ser mosrdomos e guardiões do evangelho de Cristo. Na maioria das vezes, Paulo usava as palavras mordomo, oikonomos e mordomia, oikonomia em relação ao Evangelho. Ele escreveu, por exemplo: “que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer nos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel” I Cor. 4:1, 2. Mantendo o sentido básico de mordomo como administrador e despenseiro dos bens uns dos outros, Paulo está dizendo que ele e os outros ministros são administradores e proclamadores da mensagem dos atos redentores de Deus, que Deus mesmo lhes havia confiado. Amém?

Luís Carlos Fonseca


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